Portugal atravessa um período de seca desde janeiro, no último mês de julho via 55,5% do seu território em seca severa e o restante em seca extrema, Torres Novas apresenta a mesma realidade.
A disponibilidade de água sempre foi fundamental da descrição de um território, nas Memórias Paroquiais de 1758 narrava-nos o prior de Alqueidão da Serra, Antonio Antunez de Mello: “Todos os lugares desta freguesia são muito abundantes de agoa de fontes.

 
Na reunião camarária de 13 de julho de 2022, foi aprovada a adesão do Município de Torres Novas à APPI - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA O PATRIMÓNIO INDUSTRIAL e à APAI - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE ARQUEOLOGIA INDUSTRIAL, ambas dedicadas à proteção, salvaguarda, conservação e valorização do património industrial.

 
Ainda há relativamente pouco tempo, na edição do Almonda de 26 de julho de 2019, um artigo intitulado «No verão as festas são nas aldeias» anunciava um calendário de festividades para a única época do ano em que as nossas aldeias, cada vez mais desertas e envelhecidas, se preparam para receber os seus “filhos”. Vindas de outros pontos do país, ou mesmo de fora do território nacional, muitas famílias regressam à terra para gozar as férias de verão. Então, as ruas enchem-se de renovada alegria. Ouvem-se as vozes bem-dispostas de quem esperou o ano inteiro por estes dias estivais para reencontrar amigos ou pessoas de família. Finalmente, há miúdos na rua e, mesmo que se vá uns dias à praia, não se dispensa uma temporada cá na terra, de preferência na altura da festa de verão.

 
Trabalhos de Maria Amélia da Costa Nery no Museu Municipal Carlos Reis (III)
Um baú pintado com motivos florais é terceira peça trabalhada pela artista Maria Amélia da Costa Nery que pertence ao acervo do Museu Municipal Carlos Reis e foi referida e estudada por Franklin Pereia no seu artigo dedicado à arte desta torrejana nascida em 1870 (faleceu em Lisboa em 1960).
Os ornamentos do baú, assinala o autor do artigo, foram «inspirados na Arte Nova». Este é um trabalho de natureza um pouco distinta dos referidos nos posts anteriores. Primeiro, a artista teve de modelar o couro humedecido e só depois pôde pintar o fundo e motivos florais para os quais se terá socorrido de uma técnica que dominava, e que se designa “guadameci” (pintura sobre folha de prata).

 
Trabalhos de Maria Amélia da Costa Nery no Museu Municipal Carlos Reis (II)
Hoje damos a conhecer mais uma peça do acervo do nosso museu: um baú em couro cinzelado pela mão da artista torrejana Maria Amélia da Costa Nery (1870-1960). Além dos apontamentos sobre as suas raízes familiares, já referidos, acrescentamos mais algumas informações sobre o seu percurso artístico, a partir do texto de Franklin Pereira, que estudou pormenorizadamente o trabalho da artista e, muito concretamente, as peças que se encontram à guarda do Museu Municipal Carlos Reis.

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