O artesão Joaquim Paiva nasceu em Lapas, Torres Novas, em 1930 e faleceu em 2010. Depois da reforma, decidiu dedicar-se a trabalhos em madeira, em geral representativos das suas próprias vivências e referências (músicos, santos, trabalhadores e trabalhos rurais, ofícios). As suas peças figuram em diversas coleções nacionais e internacionais de museus, como o Museu de Antropologia de Bristish Columbia, no Canadá.

Da vila: estórias e curiosidades (2)
A última visita
Poderia parecer um plano de um filme neo-realista italiano, mas é apenas a saída das visitas do velho hospital, algures no início da década de 1970 do século passado. Nem sempre fora assim: desde a inauguração do hospital, em 1882, o que havia era uma rampa de terra de acesso à porta principal do edifício.

 
No âmbito do projeto de investigação que decorre na Villa Cardilio, coordenado pela UNIARQ, o arqueólogo Victor Filipe apresentou no dia 8 de setembro a comunicação «Os dolia de villa Cardilio (Torres Novas, Portugal): uma primeira abordagem à sua integração na economia da villa» no Congresso Internacional Dolia ex Hispania, que decorreu em Tarragona, entre os dias 7 e 9 de setembro.
O Congresso internacional Dolia ex Hispania contou com a participação de cerca de uma centena de investigadores de 43 universidades e centros de investigação de Espanha, França, Portugal, Alemanha, Itália, Roménia e Marrocos. Mais informações sobre o congresso e o seu programa completo aqui International Conference ‘Dolia ex Hispania’ features its definitive programme. Registration is now open! (icac.cat)

 

Em 1891, Carlos Reis encontrava-se em Paris como pensionista do Estado. Frequentava a École des Beaux Artes e os cursos oficiais de Bonnat, Le Blanc e Martinez onde estudava e trabalhava. Nos tempos livres, visitava museus, galerias, o Quartier Latin, e a vida boémia de Paris.

Como todos os bolseiros, enviava de Paris quadros que atestavam o seu aproveitamento. É o caso da obra “Depois da tempestade”, datada de 1891, que pertence à coleção da Academia Nacional de Belas-Artes.

 

Referência: «Carlos Reis», de Pedro Carlos Reis, edição de ACD Edições, 2006

 
 
São antigas as relações comerciais entre a antiga vila da Pederneira, onde residia a comunidade piscatória da actual Nazaré, e Torres Novas. Já na idade média o peixe vinha daquela praia para o mercado de Torres Novas, como se pode constatar nos “Costumes de Torres Novas”, documento do século XIV. Com o início das práticas balneares, em finais do século XIX, a Nazaré passou a ser o destino privilegiado dos torrejanos para o passeio anual a ver o mar, geralmente em Setembro. Passeios de um dia apenas, para a maioria das pessoas: só os mais abonados, uma ínfima elite, possuía meios para passar uns dias nas pensões que então nasciam praticamente junto à linha do mar.

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