Decorreu no passado dia 10 de outubro 2022 no Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, a 29ª Reunião da Rede de Museus do Medio Tejo com apresentação de museus, equipamentos museológicos, atividades e projetos dos membros da RMMT.

O Museu Municipal Carlos Reis que integra a RMMT, foi também convidado a realizar uma apresentação, que incidiu sobre os equipamentos museológicos, atividades e projetos já realizados e em curso. A apresentação teve como base o desenvolvimento de novas ferramentas, digitais em desenvolvimento, nomeadamente ao nível do inventário museológico da apresentação dos novos núcleos museológicos em preparação.

No dia 7 de outubro, recebemos no Museu Municipal Carlos Reis um grupo de quase 50 utentes seniores da Associação de Bem-Estar da Freguesia de Vialonga. Alegres e muito interessados, agradeceram a visita. Puderam apreciar a pintura de Carlos Reis e algumas das mais icónicas peças de Arte Sacra que se encontram à guarda do museu. Nós também só temos de lhes agradecer. Foi uma tarde bem passada, com ouvintes atentos e muito bem-dispostos!

  

Desde 1984 que se assinala o Dia Nacional dos Castelos tendo-se estabelecido o dia 7 de outubro como data oficial. O objetivo desta comemoração é a sensibilização, valorização e reflexão sobre património fortificado. Assinalando-se, uma vez mais, as comemorações desta data, fica o convite a toda a população para uma visita ao admirável Castelo de Torres Novas.

 
FORAL DE TORRES NOVAS, por D. SANCHO I, Outubro de 1190.
Há 832 anos, através da carta de Foral concedida por Dom Sancho I, Torres Novas tornava-se um concelho com a regulamentação dos direitos e deveres dos habitantes e da povoação, atestando a sua autonomia municipal. Os “forais” ou “cartas de foral” eram documentos reais, i. e. da autoria do próprio Rei, redigidos e validados, mediante a aposição do selo régio, pelos serviços da chancelaria régia. Aos serviços da chancelaria presidia o chanceler do rei, ao qual estavam confiados os selos régios e que era um dos mais próximos ministros do soberano. O documento original do Foral de Torres Novas terá desaparecido, e foi substituído por cópia do século XIII, sendo essa a cópia que chegou até aos nossos dias, como o mais antigo documento que transcreve o Foral de Torres Novas atribuído por D. Sancho I passado a 1 de outubro de 1190 : «In nomine Sancte et Individue Trinitatis Patris et Filii et Spiritus Sanctis, ámen. (…) Ideo ego rex domnus Sancius et uxor mea regina domna Dulcia (…) duximus rapinaset iniurias hominum habitancium in Turribus Nouis… mediantes maius et meliusin animarum salute quam in caducarum rerum adquisionem lucrum nos esse consecuturus. Vnde in uilla ista sub potestate nostra constituta talia damus decreta: Siquis ergo rausum uel homicidium, uel disruperit domun cum armis uel cum feridas uel fregerit portas intrans domum ui in cauto uille, pectet D solidos.(…)». O documento encontra-se incluído no livro de registos de D. Afonso II redigido pelo chanceler Gonçalo Mendes o qual contém a versão apógrafa do primitivo Foral em folha única (30x30 cm), escrito em latim, contendo a seguinte nota compilada por Manuel da Maia, reorganizador do arquivo da Torre do Tombo após o terramoto de 1755: «Este foral de Torres Novas se meteu aqui por suplemento do que falta neste armário, 3, nº 23, por se este não haver. (…)». Certamente o Foral de Torres Novas que desapareceu do seu lugar no Armário 3 seria o documento original de D. Sancho I.

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