17 de Outubro - Dia Internacional do Património Cultural Imaterial

Site UNESCO 

“[...] O património industrial reveste um valor social como parte do registo de vida dos homens e mulheres comuns e, como tal, confere-lhes um importante sentimento identitário (…); estes valores são intrínsecos aos próprios sítios industriais, às suas estruturas, aos seus elementos constitutivos, à sua maquinaria, à sua paisagem industrial, à sua documentação e também aos registos intangíveis contidos na memória dos homens e das suas tradições.”
(Convenção da Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, UNESCO, 2003)

Dar continuidade às memórias já recolhidas, implementar e desenvolver um projeto de recolha e constituição de um arquivo de memórias, como espaço de preservação da memória industrial de Torres Novas, no qual o operário é convidado a regressar ao seu quotidiano de trabalho e traz consigo, para contar a sua história, objetos, fotografias, documentos... ou apenas as suas memórias. Pretende-se assim criar um espaço para a partilha de experiências pessoais através de relatos biográficos. Com esta iniciativa, pretende-se aproximar os cidadãos dos espaços das principais fábricas e unidades de produção que marcaram a indústria em Torres Novas durante todo o século XX, sensibilizando para a importância do património industrial, cruzando abordagens de especialistas de várias áreas do património cultural e operários num mesmo “espaço-tempo”. Num registo de participação pessoal procura-se estreitar laços com os antigos operários enquanto agentes fundamentais para constituir um arquivo de memória industrial e operária e como elementos essenciais na construção do projeto para a cidade e concelho de Torres Novas de forte tradição industrial.
Para a constituição desta base de dados das Memórias do Património Industrial de Torres Novas, apresentamos alguns exemplos de pessoas da nossa comunidade, a quem agradecemos por toda a colaboração na partilha da sua experiência de vida e continuamos a apelar à participação da comunidade.

 

Estará patente no Museu Municipal Carlos Reis, de 19 de outubro 2024 a 21 de fevereiro 2025, a exposição «Reencontro - Pintura de Carlos Reis em retrospetiva», inspirada na grande exposição “Carlos Reis e a atemporalidade de uma Pintura Portuguesa” que há 30 anos reabriu, na Casa Mogo de Melo, o Museu Municipal Carlos Reis.
Este será um momento de reencontro com obras de referência de Carlos Reis, a maioria delas nunca apreciadas em Torres Novas, e ao mesmo tempo de reencontro com outras instituições parceiras que contam com obras de Carlos Reis nas suas coleções.
A iniciativa terá o seu início no dia 19 de outubro, sábado, pelas 15 horas, com uma breve apresentação do programa de conservação e restauro do núcleo expositivo do Museu Municipal Carlos Reis, pelo conservador restaurador José Mendes, seguindo-se a abertura da exposição.
A abertura desta exposição coincide com o fim do programa ProMuseus, que permitiu a limpeza e conservação do espólio que dá corpo ao núcleo de longa duração “Pintura de Carlos Reis”, dedicado ao mestre, e que desde 1993 está patente no Museu Municipal Carlos Reis.

Realiza-se no dia 26 de outubro, com início pelas 9h, na Black Box da Central do Caldeirão, mais uma edição do Encontro de Historiadores do Ribatejo, uma iniciativa do Fórum Ribatejo com o apoio do Município de Torres Novas. As inscrições são gratuitas, sujeitas à lotação, e devem ser efetuadas até dia 24 de outubro, através do e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..
Os três painéis que preenchem a manhã são dedicados à partilha de experiências, às transformações culturais, às conquistas e desafios das práticas culturais pós 25 de Abril e ao património industrial do Ribatejo.
Às 15h será apresentado na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes o livro “Os Heróis Esquecidos da História de Portugal”, do historiador Fenando Rita, que reúne 30 histórias de homens anónimos que tiveram um papel em momentos determinantes da História de Portugal, desde a Reconquista Cristã até hoje. A entrada é livre.
A partir das 16h estão previstas uma visita guiada à exposição de pintura de Gomes Pereira e Luís Mota, patente na Praça do Peixe, e visitas livres ao Museu Municipal Carlos Reis e aos núcleos museológicos: Central do Caldeirão, Cerca da Vila, CHUDE – Centro Humberto Delgado e Villa Cardílio. Ver programa completo aqui

No dia 7 de outubro o Museu Municipal Carlos Reis celebrou o aniversário de nascimento de Maria Lamas com a presença da escritora Susana Moreira Marques nas escolas com ensino secundário e no CHUDE- Centro Humberto Delgado.

O seu livro “Lenços pretos, chapéus de palha e brincos de ouro” serviu de álibi para trocar ideias sobre memórias, o que é a literatura de não-ficção, a inspiração de Maria Lamas, a escrita, a família. Falou-se fundamentalmente sobre mulheres, sobre a condição feminina ao longo do tempo e nos diversos espaços, usando as particularidades desta obra literária como guião.

 

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Para assinalar o 131º aniversário de nascimento da escritora e resistente política Maria Lamas, nascida em Torres Novas a 6 de outubro de 1893, o CHUDE-Centro Humberto Delgado abre as portas para um renovado olhar sobre a obra «As Mulheres do Meu País» (Maria Lamas, 1948-50), a partir do trabalho de Susana Moreira Marques, investigadora e escritora.
No dia 7 de outubro, segunda-feira, nas escolas do concelho (durante a manhã) e às 16h30 no CHUDE-Centro Humberto Delgado, Susana Moreira Marques apresentará o seu livro «Lenços Pretos, Chapéus de Palha e Brincos de Ouro» (Companhia das Letras, 2023), «um ensaio sobre os textos que as mulheres não escreveram e as vidas que elas não viveram, e que poderiam ter mudado a visão da História; a narrativa autobiográfica de uma escritora que tenta encontrar e desvendar a sua própria história nas histórias das mulheres anónimas que povoam o nosso imaginário.» (PNL 2027).
Após a pausa de verão, o CHUDE-Centro Humberto Delgado (núcleo do Museu Municipal Carlos Reis) retoma assim o seu programa cultural mensal, com as rodas de conversa e outros momentos de convívio, debate e reflexão sobre os temas que norteiam a missão do CHUDE, a Liberdade e a Democracia.

 

 

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