LIBERDADE! PAZ! LIBERDADE: A LUTA PELA PAZ DE MARIA LAMAS
Em 1936, durante a guerra civil espanhola, Maria Lamas subscreveu o “Manifesto das Mulheres Portuguesas contra a guerra” e participou na fundação da Associação Feminina Portuguesa para a Paz, da qual foi dirigente.
Viu as duas guerras mundiais e as tensões que resultaram delas e, a partir da década de 50, assumiu a militância pela paz, estando na fundação da Comissão Nacional para a Defesa da Paz, integrando o Conselho Mundial da Paz em 1953 e proferindo conferências pelo Mundo inteiro.

"Eros"

Escultura em mármore, proveniente do sítio arqueológico de Villa Cardilío, patente na área dedicada ao período romano no núcleo de arqueologia do nosso museu.

Clube Torrejano fez 160 anos

No dia 2 de fevereiro de 1862 era fundado em Torres Novas o Clube Torrejano. Como relata António Mário Lopes dos Santos, foi em casa do Padre António Luís Ventura que foram eleitos os seus primeiros diretores: Romão Luís de Mascarenhas Pimenta, José Eutíquio de Almada Correia Pimenta, Francisco Xavier Cardoso de Almeida, João Paulo da Silva Júnior e Miguel António Dias. Presidira a esta reunião Francisco Pinto de Morais Freire Abreu e Castro, secretariado pelo vice-presidente Padre António Luís Ventura, pelo primeiro secretário José Maria Queirós e segundo secretário Emílio Calaz.

56 anos do assassinato do torrejano General Humberto Delgado

A extraordinária mobilização popular proporcionada pela candidatura de Humberto Delgado à presidência da República em 1958 provoca um abalo no regime, um aviso que Salazar não deixa passar em claro.

O rescaldo das eleições proporciona alguns movimentos grevistas e de protesto assim como a organização de estruturas oposicionistas, como o Movimento Nacional Independente, do qual Humberto Delgado fora chefe.

Na sequência da organização da vinda a Portugal do deputado trabalhista e fundador do Serviço Nacional de Saúde Britânico Aneurin Bevan, em 1958, que resultou na prisão de António Sérgio, Jaime Cortesão, Mário de Azevedo Gomes e Vieira de Almeida, Delgado foi alvo de um processo disciplinar, o que o leva a refugiar-se e pedir asilo político na Embaixada do Brasil em 1959.
No exílio, Delgado estabelece contactos com os oposicionistas portugueses do exterior e com o governo republicano espanhol exilado, bem como participa e assume responsabilidades políticas nas acções da tomada do navio Santa Maria (1961) e no assalto ao quartel de Beja (1961-2), para o qual entra clandestinamente em Portugal.

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