No Dia Internacional da Biodiversidade, inspirados num artigo do jornal Público de 26 de abril deste ano, deixamos aqui uma nota sobre a importância da conservação da natureza, e a urgência do combate às alterações climáticas. E esta é uma “guerra” que, indiscutivelmente nos atinge a todos.
Só na bacia do rio Almonda, entre a Serra de Aire e o Paul do Boquilobo, foram identificadas 66 espécies de lepidópteros (vulgo borboletas), incluindo três espécies raras: Cupido lorquinii (cupido-dos-calcários), Plyommatus bellargus e Euchloe tagis (ver referência da obra, abaixo).
Tal como o artigo assinala «As borboletas (e os insectos) estão a desaparecer, e as alterações climáticas são um dos ingredientes que entram para a equação do seu declínio», acrescentando que «nas próximas décadas, cerca de 40 % das espécies de insectos podem ficar extintas a nível mundial».
Não são apenas as abelhas as responsáveis pela polinização. Também as borboletas desempenham esse importantíssimo papel, transportando o pólen no seu corpo coberto de pelos. Ou seja, o seu desaparecimento afeta as cadeias alimentares, conduzindo à extinção de outras, como as plantas com flor. Não é preciso dizer mais nada, pois não?
Borboletas, um reflexo colorido da perda de biodiversidade | Multimédia | PÚBLICO (publico.pt)
Cabral, João Alexandre, Paulo Travassos et al., «Habitats e biodiversidade na bacia do Almonda». Torres Novas: Município de Torres Novas, 2021, pp. 108-118
Imagem: op. cit, p. 118 [exemplar da espécie Vanessa atalanta]
Nota: O entomologista torrejano Cândido de Azevedo Mendes (1874-1943) deu nome a duas espécies de borboletas: Mendesia echiella e Mendesia joannisiella.
 
 
 

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