Localidade: Torres Novas, Portugal
Exposição que integrada no Dia da Cidade e nas comemorações do Centenário de Nascimento do Mário Cesariny, assinala a apresentação pública da obra, recentemente adquirida pelo Município de Torres Novas, “A COLECTIVA”.
Este cadavre-exquis, nascido na Alcaidaria do castelo Torrejano, numa noite de Outubro de 1993, pelas mãos de Mário, Bual, Relógio e Lima de Freitas marca, nas palavras de José Manuel dos Santos “(…) também a eternização de um instante importante para a arte, para a história e para o património da cidade de Torres Novas.”
Porquê encontro de gestos? As três obras que acompanham “A Colectiva”, tencionam revelar uma prática que era recorrente na geração de artistas que acompanharam e cruzaram a vida do pictopoeta, a de partilha do traço, da memória e da execução.
A intervenção de obras de outros, como é o caso do quadro “Chegada dos Portugueses ao Japão” ou em parceria como a de Matsinhe ou com a Dalila e o Eurico, mostram esta forma de sentir a arte como modo de vida e de manifesto, permitindo encontrar nas suas diferenças o dialecto que os unia.
Os gestos que se encontram nesta exposição pretendem-se como um tributo e representação das singularidades trazidas, pelo movimento surrealista ao contexto artístico nacional.