João de Andrade Corvo e o cooperativismo

João de Andrade Corvo nasceu em 30 de janeiro de 1824 em Torres Novas. Filho de um miguelista convicto, formou-se liberal depois de observar as convulsões das lutas entre os dois partidos. Estudou medicina, matemática e ciências naturais. Foi coronel de engenharia e lente da Escola Politécnica e do Instituto Agrícola. Na política estava próximo do Partido Regenerador e foi membro do governo, deputado e par do reino.

Ontem, Dia Internacional da Mulher, fizemos um roteiro especial pelo museu, com as alunas e os alunos da escola Secundária de Maria Lamas, observando a coleção com um olhar crítico e atento à representatividade das mulheres no nosso acervo, nas exposições, e, sobretudo, aproveitando as peças (objetos museológicos) e as suas histórias para abrir novos diálogos contemporâneos sobre os direitos das mulheres, sobre feminismo e igualdade de género.

Maria Lamas, Virgínia Dias da Silva, as operárias da fábrica de Fiação e Tecidos, as filhas do pintor Carlos Reis e as camponesas que surgem nos seus quadros, bem como a escultura da Senhora do Ó foram algumas das figuras que guiaram as conversas, mescladas pelas experiências e referências atuais de cada um/a das/os participantes.

 

Esta fotografia de matriz documental, da autoria de Augusto Brázio, regista a antiga oficina de José Ribeiro Sineiro que se situava na Rua da Levada.

O fotógrafo A. Brázio registou "os últimos tempos" de vários locais de Torres Novas, alguns já em processo de abandono, como foi o caso do antigo hospital de Torres Novas e a fábrica de Fiação e Tecidos. Na sequência deste trabalho, algumas das fotografias produzidas por Brázio foram adquiridas e incorporadas no acervo do nosso museu. Aquando da inauguração das obras de requalificação do edifício do antigo hospital, em 2017, foi realizada uma exposição com as fotografias deste artista. Ainda hoje, os registos fotográficos referentes a esse local aí permanecem lembrando as histórias e as memórias daquele lugar.

“Retrato de minha filha Leonor” é uma obra da autoria de Carlos Reis, datada de 1925. Encontra-se em exposição no Museu Municipal Carlos Reis, no núcleo de pintura dedicado ao pintor naturalista. Faz parte de um conjunto de obras que pertencem à família, tendo esta optado por facultar a sua contemplação, deixando-a connosco, em regime de depósito.

Representa a sua filha, Leonor Reis (poetisa), nascida em 1900.

 
Festejos de carnaval tradicionais – O Dia das Comadres e o Dia dos Compadres
Em Árgea a juventude celebrava o carnaval com vários momentos de divertimento. Alguns, já abordados em publicação anterior, contemplavam bailes entre rapazes e raparigas realizados nas semanas antes do Entrudo, sendo o que o último desses bailes se realizava precisamente na terça-feira de Carnaval, e que terminava obrigatoriamente à meia noite, pois a partir dessa hora começava o ciclo da Quaresma que impunha o fim da folia.

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