No âmbito do projeto de investigação que decorre na Villa Cardilio, coordenado pela UNIARQ, o arqueólogo Victor Filipe apresentou no dia 8 de setembro a comunicação «Os dolia de villa Cardilio (Torres Novas, Portugal): uma primeira abordagem à sua integração na economia da villa» no Congresso Internacional Dolia ex Hispania, que decorreu em Tarragona, entre os dias 7 e 9 de setembro.
O Congresso internacional Dolia ex Hispania contou com a participação de cerca de uma centena de investigadores de 43 universidades e centros de investigação de Espanha, França, Portugal, Alemanha, Itália, Roménia e Marrocos. Mais informações sobre o congresso e o seu programa completo aqui International Conference ‘Dolia ex Hispania’ features its definitive programme. Registration is now open! (icac.cat)

 
 
São antigas as relações comerciais entre a antiga vila da Pederneira, onde residia a comunidade piscatória da actual Nazaré, e Torres Novas. Já na idade média o peixe vinha daquela praia para o mercado de Torres Novas, como se pode constatar nos “Costumes de Torres Novas”, documento do século XIV. Com o início das práticas balneares, em finais do século XIX, a Nazaré passou a ser o destino privilegiado dos torrejanos para o passeio anual a ver o mar, geralmente em Setembro. Passeios de um dia apenas, para a maioria das pessoas: só os mais abonados, uma ínfima elite, possuía meios para passar uns dias nas pensões que então nasciam praticamente junto à linha do mar.

 
 
Uma das mais emblemáticas obras de Carlos Reis é a pintura “A Feira”. Data de 1910 e integra desde 1911 o acervo do Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, por transferência da Academia Nacional de Belas Artes.
Deu entrada no museu no período em que era Carlos Reis o diretor, cargo que exerceu entre 1911 e 1914.
Esta obra veio substituir quadro ”Pôr do sol”, perdido em 1901 no naufrágio do vapor Saint-André, que transportava parte das obras de arte expostas na Exposição Universal de Paris, 1900.
“A Feira”
óleo sobre tela
400x280 cm

 
O verão proporciona esta pré-disposição para procurar o divertimento, sobretudo no mês de agosto, em que grande parte das pessoas se encontra em merecido gozo de férias.
Seria certamente assim em 1969. Em Torres Novas, como em todo o país, enchiam-se salas de cinema com dimensões dez vezes maiores do que os pequenos estúdios onde hoje é possível ver um filme fora de casa. Era assim o velho Virgínia e diz quem se lembra que chegava mesmo a esgotar. Aqui se dá a conhecer, para memória dos tempos, um folheto com a divulgação de uma sessão cinematográfica anunciada para o dia 21 de agosto de 1969. Era um filme inglês, uma comédia, como é próprio da época estival.

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