Musealização da Central Hidroelétrica do Caldeirão – Torres Novas //

Recolha de memórias e testemunhos dos trabalhadores

Continuamos a apresentar os testemunhos dos trabalhadores e operários da Central Hidroelétrica do Caldeirão. Felizmente, neste processo de recolha, pudemos ainda contar com o testemunho de um dos maquinistas da Central, o Sr. António Nunes Coelho:

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Recolha de memórias e testemunhos dos trabalhadores

Com o objetivo de conhecermos melhor o funcionamento da central e as dinâmicas laborais e sociais, segue-se o registo do testemunho do Sr. Carlos Cebola, da equipa de manutenção de máquinas da Central:

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Continuamos com a recolha de mais testemunhos orais de trabalhadores para conhecermos melhor o funcionamento da central e as dinâmicas laborais e sociais. Aqui fica o registo do testemunho do Sr. José Manuel Gaveta do piquete de eletricistas da Central:

“(...) Fui trabalhar para a central do Almonda em 1960, como aprendiz. Naquela época fazíamos tudo o que era preciso nos trabalhos de instalação e nas avarias. Eu era aprendiz de eletricista e o nosso encarregado geral era o Sr. José Alves. Uma das primeiras memórias que tenho dos tempos da central foi a eletrificação das aldeias na parte de iluminação pública, pois a rede particular foi feita numa segunda fase. Naquela época, a grande preocupação do patrão Sr. José Maria Tavares, era garantir a eletricidade às aldeias da linha de fronteira com outros concelhos para fazerem de charneira e não nos levarem a clientela, e essas foram as primeiras a serem eletrificadas. Eu fiz Brogueira, Alcorochel, Parceiros tudo por aí a dentro nesses vales e cabeços, Valhelhas, Chícharo... fazíamos tudo à unha. Sempre dois a dois fazíamos os buracos e levantávamos os postes, depois era subir os postes, e passar fio, metros e metros até fazermos as ruas das aldeias. Por exemplo, para transportar uma escada de 25m, sabe como se fazia? - Andávamos dois a dois com a escada no pescoço cada qual em sua bicicleta a segurar as pontas da escada... A ferramenta era pouca e as proteções também... As minhas ferramentas era um alicatezito e pouco mais.

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Continuamos com a recolha de mais testemunhos orais de trabalhadores/as para conhecermos melhor o funcionamento da central, e as dinâmicas laborais e sociais. Neste caso o registo do testemunho de um funcionário do piquete de eletricistas da central, o Sr. José António Carolino:

" Fui trabalhar para a Central do Almonda como aprendiz de eletricista e ajudante apenas com 13 anos, fui admitido em março de 1967. Comecei por ajudar os eletricistas mais velhos e acompanhá-los, fiz de tudo um pouco na parte elétrica, desde a parte da instalação, à reparação de avarias, e até reparação de eletrodomésticos, tive sempre o interesse e o gosto em querer aprender mais.

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Continuamos com a recolha de mais testemunhos orais de trabalhadores/as para conhecermos melhor o funcionamento da central, suas dinâmicas laborais e sociais. Desta vez, tivemos o grato prazer de conversar com Eduarda Silva que connosco partilhou as suas muitas memórias:

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