As ruínas romanas retomaram o seu funcionamento no passado dia 25 de julho, após os trabalhos de valorização do espaço, com a requalificação do edifício de acolhimento e enquadramento paisagístico das ruínas e delineamento de percurso de visita, com sinalética explicativa.
As ruínas romanas de Villa Cardílio, situadas a cerca de três quilómetros de Torres Novas, foram postas a descoberto pelas escavações a cargo do coronel Afonso do Paço, a partir de 1962. Estes trabalhos permitiram descobrir um conjunto de alicerces, bases de colunas e pavimentos ornamentados com diversos padrões de «tesselas» pertencentes a uma antiga quinta romana composta por três elementos principais: entrada, peristilo e ninfeu.
Ruínas Romanas | Villa Cardílio
Estrada Municipal de Santo António da Caveira, 2350-482 Torres Novas
Horário:
? Verão (abril a setembro) terça a domingo 10h00-13h00 | 14h00-18h00
? Inverno (outubro a março) terça a domingo 09h00-13h00 | 14h00-17h00
Entrada gratuita

 
Este ano encontramos os gestos dos grupos de pré-escolar e primeiro ciclo na obra "A Colectiva", pintada por Cesariny, Bual, Relógio e Lima de Freitas na alcaidaria do castelo de Torres Novas em 1993.
Sob o mote do centenário de nascimento de Mário Cesariny (1923-2023) introduzimos o surrealismo às crianças que frequentam os ATL do concelho.
"A Colectiva" está patente ao público na exposição "Encontro de gestos | A Colectiva", entre 8 de julho e 29 de outubro.

Até 29 de outubro no Museu Municipal Carlos Reis
Esta exposição estará patente de 7 de julho a 10 de setembro na Galeria Neupergama e de 8 de julho a 29 de outubro de 2023 no Museu Municipal Carlos Reis, integrando as comemorações do 38.º aniversário da elevação de Torres Novas a cidade (8 de julho de 1985), bem como as comemorações do centenário do nascimento de Mário Cesariny (9 de agosto de 1923). Assinala ainda a apresentação pública da obra «A Colectiva», recentemente adquirida pelo Município de Torres Novas
«A Colectiva», um cadavre-exquis, nascido na alcaidaria do castelo torrejano, há 30 anos, numa noite de outubro de 1993, pelas mãos de Mário, Bual, Relógio e Lima de Freitas marca, nas palavras de José Manuel dos Santos, «(…) também a eternização de um instante importante para a arte, para a história e para o património da cidade de Torres Novas.»

No passado dia 5 de Julho, Decorreu a visita de forma interessantíssima, dinâmica e divertida a Visita ao Núcleo Museológico da Central do Caldeirão por parte do grupo de crianças do ATL do Pedrogão Triatlo de Torres Novas a quem agradecemos. A observação das quedas de água do rio, a curiosidade sobre o funcionamento das máquinas e o movimento que produz a eletricidade, foram o mote para o jogo dos “postes elétricos” e da “brigada de avarias”. No final, todos receberam um Diploma de Participação!

Obrigado! Voltem sempre!  

NOTA DE PESAR

O Museu Municipal Carlos Reis através do Núcleo Museológico da Central do Caldeirão lamenta profundamente o falecimento de Carlos António Ribeiro (1937-2023), de 86 anos, natural de Torres Novas. Ao longo do seu percurso como funcionário da Central hidroelétrica do Caldeirão deixou obra feita, contribuindo para o processo de negociação amigável para a integração de todos os funcionários da antiga Empresa Industrial de Eletricidade do Almonda na EDP. Deixou-nos hoje não sem antes, ter tido a generosidade, como em outros tantos momentos da sua vida pública, de nos dar o seu contributo de partilha do seu espólio com as instituições guardiãs da memória e responsáveis pela salvaguarda de um património tecnológico e humano importantíssimo para Torres Novas. Já bastante debilitado não quis deixar de prestar também o seu testemunho e ajudar-nos a realizar a exposição museológica da Central.

Fica o nosso agradecimento e um voto de pesar à família.

 

Voltamos a partilhar o link da transcrição sua entrevista: https://museu.cm-torresnovas.pt/index.php/outros/musealizacao-da-central-hidroeletrica-do-caldeirao/350-carlos-ribeiro

 

 

 

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