Autores torrejanos III – Maria Lamas (1893-1983)

 

Maria da Conceição Vassalo e Silva da Cunha Lamas nasceu em Torres Novas, no dia 6 de outubro de 1893. Filha de um comerciante de tecidos, maçon e republicano, foi educada segundo princípios pouco comuns entre as meninas do seu estrato social. A família proporcionou-lhe o acesso ao ensino, à leitura, às artes. A sua carreira dividia-se entre o jornalismo e a escrita literária. Em 1929 começou a trabalhar no jornal O Século, onde foi redatora e, mais tarde, diretora do Modas e Bordados.

A partir de 1940 começou a ser bastante ativa a sua intervenção política, através do Conselho Nacional de Mulheres Portuguesas e do Movimento Democrático de Mulheres. Por causa da ligação ao Movimento de Unidade Democrática viu-se obrigada a sair do país em 1961 (havia sido presa, pela primeira vez, em 1949). Foi presa diversas vezes. A obra As mulheres do meu país resultou do seu empenho na luta pelos direitos das mulheres. Para a escrever viajou pelo país inteiro, contactando diretamente as suas protagonistas e complementando as observações escritas com fotografias que a própria fazia.

No exílio, em Paris, recebia intelectuais, a família, os amigos, exilados políticos e emigrantes que procuravam alguém que os ajudasse a arranjar trabalho. Participou em congressos pela paz, em vários países do mundo. Viajou inúmeras vezes e, depois do 25 de Abril, não deixou de marcar a sua posição na vida política nacional, tendo sido militante do Partido Comunista Português. Antes e depois da sua morte, em 1983, foi alvo de várias homenagens e «concedeu-se o seu nome a ruas, jardins e escolas».

A sua obra literária é vasta, tendo publicado diversos romances, com o seu nome ou o pseudónimo de Rosa Silvestre. Hoje, transcreve-se aqui um extrato da sua obra «O vale dos encantos»:

 

“Apresentação de menino no templo” é uma das peças que integra a nossa exposição de longa duração, dedicada à arte sacra do concelho. Em 1997 esta pintura foi alvo de uma intervenção de conservação e restauro.
Tratando-se de uma peça de museu, as intervenções visam uma interferência mínima sobre os objetos. Foi aplicado um tratamento conservativo, de estudo e consolidação, sem reintegração das zonas que haviam perdido matéria pictórica.
Nas imagens, podemos ver a peça antes da intervenção e perceber o estado em que se encontrava antes, sendo particularmente visíveis as lacunas de camada pictórica e o avançado estado de degradação do suporte em madeira.
A intervenção esteve a cargo da Dr.ª Angelina Mangorrinha, à época docente e responsável pelo laboratório de Pintura e Escultura do Instituto Politécnico de Tomar.

Autores torrejanos II – José Lopes dos Santos (1889-1972)

José Lopes dos Santos nasceu em Torres Novas, em abril de 1889. Foi particularmente conhecido pela sua dedicação à causa do associativismo, à música e ao teatro, tendo dirigido a Associação dos Caixeiros de Torres Novas, o Centro Republicano Cinco de Outubro e, durante 32 anos, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos. Das suas «Poesias», publicado em 1972, escolhemos uma entre as previamente selecionadas por Joaquim Bicho na «Colectânea de Textos de Autores Torrejanos».

 

Ficamos muito felizes de anunciar que a exposição "Não foi minha intenção" ficará patente até dia 17 de setembro! Se ainda não teve oportunidade de a visitar, junte-se à curadora e aos artistas na Praça do Peixe até essa data. Estaremos lá das 14h00 às 18h00, todos os dias. Lá vos esperamos!

Carlos Reis utiliza a técnica de pintura a óleo na maioria dos seus trabalhos, embora tenha experimentado outras no seu percurso criativo.

Exemplo disso é a imagem desta água forte, “Cabeça de Velho”, datada de 1905

Está depositada no nosso museu e Integra o núcleo expositivo de longa duração dedicado a Carlos Reis

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