Assinalou-se no passado dia 21 de agosto, 81 anos do falecimento de Carlos Reis.

Este ilustre torrejano nasceu em Torres Novas a 21 de fevereiro de 1863 e faleceu a 21 de agosto de 1940, em Coimbra.            

 Deixou-nos uma vasta obra que vale a pena conhecer ou revisitar.

 No nosso museu pode ver ou rever a maior coleção em exposição patente no país. Aproveite!

 Na imagem, Carlos Reis retratado pelo filho, João Reis.

 A «Colectânea de Textos de Autores Torrejanos (séculos XV-XX)», de Joaquim Rodrigues Bicho, é, como escreveu Margarida Moleiro no texto introdutório do livro, «fruto de um exaustivo trabalho de recolha por parte de Joaquim Rodrigues Bicho, que encerra matéria de índole literária, biográfica, histórica e cultural.» (Bicho: 7)

Vale a pena lembrar aqui alguns desses autores. O padre José Maya dos Santos, nascido em Torres Novas em 29 de dezembro de 1884 era, além de pároco, conhecido pela sua forte ligação à música. Organizou o Orfeão de Guimarães e o Orfeão Torrejano. Dirigiu o jornal «O Almonda», onde foi colaborador, sendo famosas e muito apreciadas as suas crónicas. Aqui se transcreve «A Ponte de Santarém», para aguçar o apetite para outras leituras.

Esta representação de Nossa Senhora da Conceição, em barro (já sem policromia), foi doada ao museu por Cesário Grego. É oriunda da Quinta da Comenda – Casével e pode ser vista no nosso núcleo exposição de longa duração dedicado à arte sacra.

A paisagem o retrato e os costumes, a vida aos olhos de Carlos Reis no nosso núcleo de exposição permanente que não pode perder, no museu municipal Carlos Reis em Torres Novas perto da praça 5 de Outubro. Situado no centro da cidade, mesmo ao lado da Igreja de Salvador.

Amanhã é fim-de-semana mas estaremos abertos entre as 14 e as 18 horas com entradas gratuitas, esperamos por si!

«Meu querido mês de agosto»

Ainda há relativamente pouco tempo, na edição do Almonda de 26 de julho de 2019, um artigo intitulado «No verão as festas são nas aldeias» anunciava um calendário de festividades para a única época do ano em que as nossas aldeias, cada vez mais desertas e envelhecidas, se preparam para receber os seus “filhos”. Vindas de outros pontos do país, ou mesmo de fora do território nacional, muitas famílias regressam à terra para gozar as férias de verão. Então, as ruas enchem-se de renovada alegria. Ouvem-se as vozes bem-dispostas de quem esperou o ano inteiro por estes dias estivais para reencontrar amigos ou pessoas de família. Finalmente, há miúdos na rua e, mesmo que se vá uns dias à praia, não se dispensa uma temporada cá na terra, de preferência na altura da festa de verão.

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