Até 21 de fevereiro de 2025 no Museu Municipal Carlos Reis.
Esta mostra é inspirada na grande exposição “Carlos Reis e a atemporalidade de uma Pintura Portuguesa” que há 30 anos reabriu, na Casa Mogo de Melo, o Museu Municipal Carlos Reis. Constitui um momento de reencontro com obras de referência de Carlos Reis, a maioria delas nunca apreciadas em Torres Novas, e ao mesmo tempo de reencontro com outras instituições parceiras que contam com obras de Carlos Reis nas suas coleções.
A exposição teve início no passado sábado, dia 19 de outubro, e incluiu uma breve apresentação do programa de conservação e restauro do núcleo expositivo do Museu Municipal Carlos Reis, pelo conservador restaurador José Mendes. A abertura desta exposição coincidiu com o fim do programa ProMuseus, que permitiu a limpeza e conservação do espólio que dá corpo ao núcleo de longa duração “Pintura de Carlos Reis”, dedicado ao mestre, e que desde 1993 está patente no Museu Municipal Carlos Reis.

 

Obras de Júlio Costa, Alcides Baião, Conceição Guerreiro Lopes, Graça Martins e Sam Abercromby, em Washington

O Município de Torres Novas, com o objetivo de fomentar práticas qualificadas de internacionalização do tecido cultural torrejano no espaço europeu, lusófono e ibero-americano, delineados no seu Plano Estratégico Municipal | Cultura 2030, associou-se ao projeto Arte Box da Arte Institute.

A exposição Arte Box - Washington, denominada de Art from Torres Novas está patente no Aeroporto Internacional Washington Dulles, até março de 2025.

O projeto Arte Box expõe obras de Artistas de língua portuguesa (pertencentes à  Comunidade de Países de Língua Portuguesa) no Aeroporto Internacional Washington Dulles, no RIO galeão Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. Ao promover a arte em ambientes e espaços não tradicionais, estas exposições, realizadas em diferentes locais de cada aeroporto, abrem portas para artistas e para a sua arte, dando também a possibilidade a pessoas de todo o mundo de conhecerem a cultura de cada país. A Arte Box reforça a missão do Arte Institute, trazendo a cultura e os seus elementos artísticos para um local por onde passam pessoas de todos os cantos do globo, com diferentes nacionalidades, perspetivas e experiências. A arte de um país é um dos seus traços mais identitários e únicos.

O Arte Institute, fundado a 11 de abril de 2011, é uma organização pioneira, independente e sem fins lucrativos, sediada em Nova Iorque, que dinamiza a produção e difusão de artistas e projetos de arte contemporânea portuguesa e de países da lusofonia, através de eventos que produz em todos os continentes. Em quase 13 anos já promoveu mais de 1000 artistas e esteve presente em 38 países e 118 cidades.

Para este fim, convidámos os artistas Júlio Costa, Alcides Baião, Conceição Guerreiro Lopes, Graça Martins e Sam Abercromby, todos artistas locais, a participarem nesta “montra” para o mundo.

 

Obras em exposição

Título: “Índio”

Autor: Alcides B. Neto

Ano: 2015

Dimensões: 77 x 54 cm

Materiais: Acrílico sobre tela

Biografia: Nasceu em Remanso, cidade da Bahia, nordeste do Brasil, a 15 de abril de 1964. Conquista, em 1990, o 1.º lugar em pintura (óleo sobre tela) num concurso promovido pela Secretaria de Educação e Cultura da Bahia; convidado a expor no 2.º Salão Baiano de arte (em Salvador, Bahia). Viaja para Portugal onde estuda desenho no A.R.C.O. (90-91), participa na Workshop da Galeria Monumental, em Lisboa (92). Desde então desenha, pinta, e esculpe a tempo inteiro, vivendo da Arte e para a Arte, tendo participado em várias exposições. Desde março de 2000 tem exposição em regime permanente, de pintura e escultura, no Hotel Ritz (Lisboa). Além de incluir obras na coleção privada deste Hotel, está representado em Galerias e coleções particulares em Portugal e no estrangeiro, designadamente nos Estados Unidos, Canadá, Suíça e Brasil.

 

Título: “Um momento de paz no Palácio”

Autor: Sam Abercromby

Ano: 2019/2020

Dimensões: 140 x 140 cm

Materiais: óleo sobre painel de madeira

Biografia: Sam nasceu em 1947, em Subiaco, na Austrália Ocidental. Entre 1962 e 1967 frequentou a Escola de Arte de Perth, na Austrália Ocidental, onde se licenciou em Artes Gráficas e Pintura. As primeiras exposições individuais remontam a 1966 e 1967. Viveu na Grécia entre 1969 e 1975, onde se afastou da pintura. Regressou ao seu país natal em 1975 reiniciando a sua vocação de pintura num estúdio. Nos anos de 1976 e 1977 fez duas exposições individuais: a primeira na Grapt Association Gallery, a segunda na Fire Station Gallery. Em 1977 foi contratado pelo Estado Australiano para pintar a óleo um espaço de 11,5 por 2,6 metros, com um tema histórico e alegórico. Tornou-se professor da Universidade de Arquitetura de West Austrália. Em 1983 fundou, em conjunto com outros artistas, a “Art Coorperativ NEXUS”, em Fremantle, da qual se tornou presidente, tendo sido, em 1985, convidado pelo Governo Chinês para fazer várias exibições e conferências. Chegou a Portugal em junho de 1986, fixando-se, primeiramente, em Tomar onde expôs logo no ano seguinte. Reside em Vila do Paço (Torres Novas) desde 1988.

Depois da fixação da sua residência em Torres Novas, expôs na Alemanha, e numerosas vezes em Portugal (Torres Novas, Tomar, Guimarães, Entroncamento, Constância, Lisboa, Alenquer, Alter do Chão, Alcanena, Lagos, Mafra, Barcelos, entre outros locais). 

 

Título: “Fuga”

Autor: Conceição Lopes

Ano: 2004

Dimensões: 90 x 60 cm

Materiais: Óleo sobre tela

Biografia: Conceição Lopes, é natural de Panóias, Ourique, e iniciou a sua atividade como pintora por mera casualidade. A pintura, sempre presente no seu universo, vivia fechada no seu imaginário de criança e, por vezes, ganhava expressividade quando com o lápis procurava captar as mensagens da planície alentejana. Com efeito, desde muito cedo viu na pintura “o seu espelho” e na tela o seu “reflexo”. O seu imaginário e a sua atividade acompanharam-na na mudança para terras ribatejanas onde desenvolveu a sua atividade empresarial. Foi nesta região que, por carolice, apresentou publicamente os seus trabalhos. “Quando inicio um trabalho, não parto para o mesmo com ideias pré-concebidas, quase que entro num processo de sublimação onde me transcendo a mim própria”. A sua obra, enquadrada pelos críticos no conceito de pintura ‘Naif’, tem, desde 1981, percorrido estradas e atravessado oceanos, perfazendo já mais de 80 exposições individuais e coletivas. A sua arte, íntima e alheada das regras clássicas, representa confissões pessoais da sua verdade. Os prémios e as menções honrosas já obtidas são prova do reconhecimento do seu valor. Embora não goste de ser catalogada, pois a sua liberdade não se coaduna com restrições de índole artística, considera que a sua obra está maioritariamente integrada na chamada “corrente primitiva moderna”. Os seus trabalhos presenteiam-nos com a simplicidade de um olhar profundo, mas, simultaneamente, inocente. Conceição Lopes, como nos diz o Prof. Lima Carvalho, “enriquece o nosso património das artes, ao dizer, sem falar”.

 

Título: “Tisana de Tamen”

Autor: Graça Martins

Data: 2022

Medidas: 60 cm de diâmetro

Materiais: óleo sobre tela

Biografia: Graça Martins Nasceu em Torres Novas, a 16 de fevereiro de 1967. Obteve o seu doutoramento em Artes e Educação pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Barcelona. É ainda mestre em Ciências da Educação – Vertente de Avaliação Educacional, pela Universidade Católica Portuguesa.

Iniciou o curso de Artes Plásticas - Pintura na Escola Superior de Belas-Artes, no Porto, mas acabaria por se licenciar pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Tinha frequentado a Escola Secundária António Arroio, em Lisboa, onde completou o Curso de Artes Gráficas.

Profissionalmente é professora de Artes Visuais, no ensino secundário. Em 1996 recebeu o 1.º prémio de pintura "Mestre Lima de Freitas" da Fundação Rotária Portuguesa/Cruz Vermelha Portuguesa, Lisboa e, em 2009, a menção honrosa do Prémio Internacional da Fundação Rotária Portuguesa, Coimbra.

 

Título: Sistema nervoso cardio-digestivo

Autor: Júlio F. R. Costa

Ano: 2024

Dimensões: 60 x 50 cm

Materiais: Acrílico s/ tela

Biografia: Júlio F. R. Costa (n. 1989) vive e trabalha em Torres Novas. É doutorando em História da Arte, na FLUL, Mestre em Mercados da Arte, pelo ISCTE, e licenciado em Filosofia, pela FLUL. Tem publicado artigos de análise da situação contemporânea do mundo em geral e do mundo da arte em particular. Porém, é com as mãos na massa que tem passado a maior parte do seu tempo, trabalhando em projetos culturais de várias naturezas e na produção artística de teores diversos. Organizou exposições e festivais, escreveu livros dos quais apenas um foi publicado, o “Retalhos da Vida de Eduardo Lopo” (2019). Participou em festivais de vídeo arte e cinema experimental (FUSO 2017, 2020, 2022; Indielisboa 2018 e 2019; entre outros), inclusive com uma longa-metragem “Uma História de uma Nação”, que estreou no Festival Ecrã̃, no Rio de Janeiro, Brasil, em 2022. Um biscateiro cultural, portanto.

Redes sociais:

Instagram: @julio.frc.art

 

 

 

Estará patente no Museu Municipal Carlos Reis, de 19 de outubro 2024 a 21 de fevereiro 2025, a exposição «Reencontro - Pintura de Carlos Reis em retrospetiva», inspirada na grande exposição “Carlos Reis e a atemporalidade de uma Pintura Portuguesa” que há 30 anos reabriu, na Casa Mogo de Melo, o Museu Municipal Carlos Reis.
Este será um momento de reencontro com obras de referência de Carlos Reis, a maioria delas nunca apreciadas em Torres Novas, e ao mesmo tempo de reencontro com outras instituições parceiras que contam com obras de Carlos Reis nas suas coleções.
A iniciativa terá o seu início no dia 19 de outubro, sábado, pelas 15 horas, com uma breve apresentação do programa de conservação e restauro do núcleo expositivo do Museu Municipal Carlos Reis, pelo conservador restaurador José Mendes, seguindo-se a abertura da exposição.
A abertura desta exposição coincide com o fim do programa ProMuseus, que permitiu a limpeza e conservação do espólio que dá corpo ao núcleo de longa duração “Pintura de Carlos Reis”, dedicado ao mestre, e que desde 1993 está patente no Museu Municipal Carlos Reis.

 17 de Outubro - Dia Internacional do Património Cultural Imaterial

Site UNESCO 

“[...] O património industrial reveste um valor social como parte do registo de vida dos homens e mulheres comuns e, como tal, confere-lhes um importante sentimento identitário (…); estes valores são intrínsecos aos próprios sítios industriais, às suas estruturas, aos seus elementos constitutivos, à sua maquinaria, à sua paisagem industrial, à sua documentação e também aos registos intangíveis contidos na memória dos homens e das suas tradições.”
(Convenção da Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, UNESCO, 2003)

Dar continuidade às memórias já recolhidas, implementar e desenvolver um projeto de recolha e constituição de um arquivo de memórias, como espaço de preservação da memória industrial de Torres Novas, no qual o operário é convidado a regressar ao seu quotidiano de trabalho e traz consigo, para contar a sua história, objetos, fotografias, documentos... ou apenas as suas memórias. Pretende-se assim criar um espaço para a partilha de experiências pessoais através de relatos biográficos. Com esta iniciativa, pretende-se aproximar os cidadãos dos espaços das principais fábricas e unidades de produção que marcaram a indústria em Torres Novas durante todo o século XX, sensibilizando para a importância do património industrial, cruzando abordagens de especialistas de várias áreas do património cultural e operários num mesmo “espaço-tempo”. Num registo de participação pessoal procura-se estreitar laços com os antigos operários enquanto agentes fundamentais para constituir um arquivo de memória industrial e operária e como elementos essenciais na construção do projeto para a cidade e concelho de Torres Novas de forte tradição industrial.
Para a constituição desta base de dados das Memórias do Património Industrial de Torres Novas, apresentamos alguns exemplos de pessoas da nossa comunidade, a quem agradecemos por toda a colaboração na partilha da sua experiência de vida e continuamos a apelar à participação da comunidade.

 

No dia 7 de outubro o Museu Municipal Carlos Reis celebrou o aniversário de nascimento de Maria Lamas com a presença da escritora Susana Moreira Marques nas escolas com ensino secundário e no CHUDE- Centro Humberto Delgado.

O seu livro “Lenços pretos, chapéus de palha e brincos de ouro” serviu de álibi para trocar ideias sobre memórias, o que é a literatura de não-ficção, a inspiração de Maria Lamas, a escrita, a família. Falou-se fundamentalmente sobre mulheres, sobre a condição feminina ao longo do tempo e nos diversos espaços, usando as particularidades desta obra literária como guião.

 

#marialamas #131anosMariaLamas #asmulheresdomeupais

#susanamoreiramarques #litera

#lençospretoschapeusdepalhaebrincodeouros

#EPTN #EscolaProfissionalTorresNovas #ESAG #ESAGTN #EscolaArturGonçalves #ESML #EscolaMariaLamas

#chude #mmcr

Calendário

Eventos

Seg. Ter. Qua. Qui. Sex. Sáb. Dom.
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31

Outros sites

Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes Ano Europeu do Património Cultural

A sua opinião conta