Sempre que Carlos Reis se encontrava longe do filho João Reis, escrevia-lhe (por regra) diariamente. Nessa correspondência falava das suas rotinas, das suas opiniões, do seu dia a dia, mas também do seu trabalho. Através dessa correspondência é possível sabermos mais sobre o processo criativo da sua produção artística: o tempo que demorava a produzir as pinturas, as hesitações, a dependência que tinha dos modelos que contratava por onde passava, ou a forma como o seu trabalho era condicionado pelo estado do tempo  «(…) não pintei hoje, porque o dia esteve escuríssimo (…)», carta dirigida a João Reis, datada de 2 de dezembro de 1933

A formação "Árvore dos Patrimónios", da academia Plano Nacional das Artes, na passada segunda-feira aconteceu no nosso museu.
Foi um final de tarde muito produtivo com este grupo e a formadora Susana Bicho.

Autores torrejanos X – Jerónimo Ribeiro Soares

Jerónimo Ribeiro Soares é outro dos autores da escola vicentina, autor do «Auto do Físico», do qual transcrevemos um excerto. Este auto foi publicado em «Primeira parte dos autos e comédias portuguesas, feitas por António Prestes, e por Luís de Camões, e por outros autores portugueses». Desconhecendo-se a data de nascimento e de morte deste autor torrejano, fica-nos a referência da data de publicação da referida obra, 1587. Publicado de novo em 1918 pela Academia das Ciências de Lisboa, o «Auto do Físico» foi bastante elogiado por Francisco Maria Esteves Pereira a quem fora cometida a incumbência de apresentar o autor e a obra na referida publicação da ACL.

O físico (pai) deseja casar sua filha e contrata o casamento com um estudante de Salamanca, sobrinho de um letrado, seu amigo.

Ao ter conhecimento de que ia chegar o futuro marido da filha do físico, a moça Inês avisa o escudeiro, que se antecipa e apresenta como verdadeiro noivo. Mas este chega, entretanto, e escudeiro e serviçal desvendam toda a trama.

A exposição Cine banda já abriu ao público na passada Sexta-feira e estará patente ao público até ao próximo dia 28 de Novembro.

horário: da exposição das 14:30 às 18:30 de quarta-feira a domingo. 

Local: Praça do Peixe, rua atriz Virgínia Torres Novas.

Entrada livre.

 

Localizada na Lousã, a “Casa da Lagartixa”, também denominada “Casal da Lagartixa”, foi a propriedade onde Carlos Reis construiu o seu atelier e a sua “casa de verão”. Entre julho e outubro, era aí que vivia e sobretudo era aí que pintava.

Carlos Reis pintava à vista, precisava de motivos inspiradores e as paisagens da quinta foram motivo para várias das suas obras.

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