Deve-se a Gustavo Pinto Lopes a iniciativa da fundação do Museu Municipal de Torres Novas, em 1933, embora tudo leve a crer que Artur Gonçalves tenha desempenhado relevante papel na concretização do projecto. Foi na sua sessão de 11 de Maio de 1933 que a Comissão Administrativa da Câmara Municipal deliberou criar um Museu regional, por proposta do seu Presidente, que foi encarregado ele próprio de dar andamento aos trabalhos preliminares da organização do museu. O Museu foi instalado na Capela de Nossa Senhora da Piedade, da Casa Mogo, e ali começaram a afluir objectos de interesse histórico e arqueológico, pinturas e curiosidades locais.
Logo se constatou das reduzidas dimensões do local, pelo que o acervo começou mais tarde a ser transferido para o edifício do Largo dos Combatentes.
Em 20 de Junho de 1937 proceder-se-ia à inauguração do Museu Municipal de Torres Novas, onde ficaria também a Biblioteca. Entre a fundação e a inauguração haviam decorrido 4 anos. Gustavo Pinto Lopes seria o primeiro conservador, nomeado para o cargo em 1935. Passados 7 anos, precisamente em 13 de Maio de 1942, a Câmara Municipal decidia atribuir o nome de Carlos Reis ao Museu Municipal, que voltaria de novo ao Largo do Salvador no início da década de 60, agora para o edifício de onde saíra a Escola Industrial, sessenta anos após a sua fundação (1933-1993) o Museu Municipal regressava à Casa Mogo, o seu local de origem.
O Museu Municipal Carlos Reis faz parte da Rede Portuguesa de Museus desde 2001.