Vitor Duarte ("Xarepa"), antigo operário em construção, ícon da música pop em expressão local, verdadeira imagem do músico popular e que perfaz, este ano, meio século de palcos, sendo por isso, em longevidade, um caso raro de amor à música, vai tocar e cantar ao Museu Carlos Reis, uma casa de memórias e heranças da comunidade, no próximo dia 29 de junho, às 21h30. Vitor Xarepa não vai cantar ao museu por ser uma qualquer peça antiga do panorama local da música popular: é porque o seu longo e persistente trajecto musical, atravessando gerações, reconfigurando à sua maneira as camadas que compõem a aventura da música popular das últimas cinco décadas, fazem dele, nesse contexto, uma figura tutelar da nossa comunidade. E o museu, para além de palco de memórias e patrimónios, é também o ponto de encontro das expressões vivas da comunidade, naquilo que elas têm de diálogo universal em tempo longo. Em 1968, quando começo
20 de junho
81.º aniversário Biblioteca-Museu: esta tarde momento musical «Comemorando com os vizinhos», com um duo de clarinete e vibrafone, Vítor Ferreira e Pedro Fonseca, do Choral Phydellius, seguido de visita às reservas do Museu Municipal Carlos Reis, conduzida pela técnica Teresa Lopes.
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