No próximo dia 30 de abril, o Município de Torres Novas assinala o 2.º aniversário do núcleo museológico da Central do Caldeirão, com uma oficina para o público escolar e uma visita conversada para o público geral.
A visita conversada terá início às 17h30 e vai contar com a participação de alguns dos antigos trabalhadores da Central Hidroelétrica do Almonda e de outros setores da indústria de Torres Novas. Através das histórias dos trabalhadores, será percorrido o percurso histórico desta indústria, profundamente ligada ao rio Almonda e ao desenvolvimento de Torres Novas. A iniciativa é de participação gratuita, mas inscrição obrigatória através do email Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. .
Já a oficina para o público escolar, terá início às 10h30, e irá explorar os ofícios e profissões de uma época em que as fábricas integravam gestão, produção, armazenagem, comercialização, distribuição, comunicação e também proteção social.
O Núcleo Museológico da Central do Caldeirão é fruto da recuperação da antiga Central hidroelétrica de Torres Novas, que teve um período de funcionamento entre 1923 e 1984. A partir de meados da década de 1930 foi constituída uma empresa por quotas, a Empresa Industrial de Electricidade do Almonda, que até 1984, foi responsável pela gestão, produção e a distribuição de energia elétrica na cidade e no Concelho de Torres Novas.
Pela Central passaram mais de 150 trabalhadores, entre eletricistas, maquinistas, pessoal administrativo, serventes, serralheiros, pessoal técnico e da manutenção, atendimento e cobrança. Para além destas memórias, o Núcleo Museológico apresenta a coleção das peças de arqueologia industrial, conjuntos que integram as turbinas hidráulicas originais (1924, fundição de Fradelos, Porto) e o motor térmico com funcionamento a diesel produzido em Inglaterra no início do século XX.

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Realiza-se no próximo dia 5 de abril, às 15 horas, na Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes o lançamento do Roteiro de Arte Mural do concelho de Torres Novas (1974-2024), editado pelo Município de Torres Novas.
O roteiro, elaborado com base em pesquisa histórica e documental e entrevistas pessoais, faz parte do plano editorial municipal de 2025 e tem como objetivo dar a conhecer os murais de arte urbana existentes no concelho, contendo ainda o registo fotográfico de outros, já desaparecidos, realizados nas décadas de 70 e 80 do século passado.
A autora, Marta Nunes Ferreira, historiadora de arte, fez este trabalho no âmbito das suas funções como técnica superior no Museu Municipal Carlos Reis. Haverá uma sessão de apresentação seguida de visitas guiadas a alguns dos murais. Durante a sessão de apresentação serão intervenientes João Carlos Lopes, autor de alguns murais do período pós-25 de Abril, Ricardo Triães, especialista em conservação e restauro, Lara Seixo Rodrigues, criadora e curadora de eventos de arte urbana, e João Maurício (conhecido por Violant), torrejano, artista urbano, com trabalhos em Portugal, Polónia e Bélgica.
As visitas orientadas a alguns dos atuais murais existentes no concelho, serão conduzidas por alunos e pelos professores de artes da Escola Secundária Maria Lamas, Maria Paula Godinho e Rui Tapadinhas. Lara Seixo Rodrigues acompanhará igualmente estas visitas.

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29 de março | 17h | Museu Municipal Carlos Reis
«Quase da Família» é uma série áudio-documental de quatro episódios sobre a história do trabalho doméstico e o movimento sindical de um grupo de trabalhadoras, antes e após o 25 de Abril. Uma história sobre as mulheres que limpam e cuidam do mundo. É uma adaptação jornalística para podcast da peça de teatro Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa, criada pela estrutura de criação artística Cassandra.
Nesta escuta coletiva, o Museu Municipal Carlos Reis e o podcast de jornalismo de investigação Fumaça convidam o público a ouvir o primeiro episódio desta série: As Criadas. A escuta é partilhada e imersiva, com auscultadores, seguindo-se um momento de conversa com a equipa do podcast.
Sessão direcionada ao público geral, com 120 minutos de duração, de inscrição obrigatória através do email: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
Iniciativa no âmbito da Exposição «As Mulheres de Maria Lamas», para visitar até 6 de outubro no Museu Municipal Carlos Reis.

 
Data: 8 de abril (10h-17h)
Local: Museu Municipal Carlos Reis
Público-alvo: profissionais de museus e investigadores
O Município de Torres Novas vai promover, no próximo dia 8 de abril, terça-feira, no Museu Municipal Carlos Reis, o seminário intitulado «Coleção colonial no museu pós-colonial - Investigações artísticas e antropológicas em Museus com coleções coloniais africanas em Portugal: os casos de Torres Novas e de Lamego». A iniciativa, mediada por Inês Ponte (antropóloga) e Catarina Simão (artista e investigadora), decorrerá entre as 10 e as 17 horas e é dirigido, sobretudo, a profissionais das áreas da museologia e do património cultural, que poderão inscrever-se, gratuitamente, através do e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. .
A temática em foco insere-se num movimento internacional de questionamento sobre as estratégias e práticas para abordar as coleções coloniais em museus, numa perspetiva pós-colonial. Partindo dos casos de estudo dos museus de Torres Novas e de Lamego, Inês Ponte e Catarina Simão conduzirão os trabalhos para a análise e questionamento sobre a forma como olhamos para as instituições museológicas e, em concreto, para os acervos (a inventariação, a pluralidade na representação da memória, as recolhas, entre outras questões e campos de análise). Se Inês Ponte conhece bem, entre outras coleções nacionais, os meandros do acervo fundacional do Museu Municipal Carlos Reis, Catarina Simão é a curadora da exposição «Não visitem a sala colonial», a decorrer no Museu de Lamego. A exposição de Catarina Simão resulta de um projeto artístico e de mediação cultural e educativa «Sala Colonial», fruto de uma reflexão conjunta que reuniu o contributo de vários artistas, mediadores, escritores e académicos, partindo de quatro-questões chave: Os arquivos podem mentir? O museu reflete quem somos ou quem não somos? Lembrar o passado: aprender ou desaprender? O racismo vem da História?
Com a realização deste seminário, o Museu Municipal Carlos Reis dá continuidade ao trabalho iniciado internamente em 2020, com o estudo da sua própria coleção fundadora, realizado por Inês Ponte, antropóloga social especialista em pós-colonialismo. O MMCR abre as portas ao debate, precisamente no dia do aniversário do nascimento do fundador da biblioteca e do museu municipais de Torres Novas, Gustavo Pinto Lopes (1864), considerado, aliás, um “herói colonial”, como ainda se pode ler na legenda do seu retrato patente no museu de Torres Novas.

 
 Reconhecendo que os movimentos estudantis contribuíram para o derrube do Estado Novo e para a construção de um novo Portugal democrático, o CHUDE-Centro Humberto Delgado (Boquilobo) abre as portas para uma roda de conversa, no dia 15 de março, sobre “as primaveras estudantis” de 1962 ao 25 de Abril de 1974.
Com início marcado para as 15 horas, a iniciativa vai contar com a presença de Aurora Rodrigues, Jorgete Teixeira, João Pena dos Reis e João Lizardo, que irão contar histórias da contestação nas ruas e da repressão da polícia política, da prisão e da tortura, bem como testemunhos da luta coletiva dos estudantes, que, comprometidos com a oposição, contestavam a guerra colonial, o regime ditatorial e exigiam Liberdade e Democracia.
A roda é aberta à participação de todas as pessoas presentes que, sem formalidades, poderão também contar as suas histórias ou apresentar fotografias ou outros documentos relacionados com o tema.

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