Carlos Reis teve quatro filhos. Elisa Reis era a filha mais velha, nascida em 1898.

Embora casada, não teve filhos. Sabe-se que, como todos os irmãos, possuía um talento artístico: tocava piano.

Foi modelo para várias das obras de Carlos Reis, entre elas «Vista da varanda – Lagares d’El Rei – minha filha Elisa». Esta pintura data de 1909 e Carlos Reis dedica-a «à querida Elisa» em 21 de fevereiro de 1920.

Na passada semana, pelo nosso museu passaram visitantes da Turquia, da Roménia, da Polónia e do Reino Unido que estarão em Torres Novas, nos próximos dias, no âmbito do projeto europeu "We are at work too", do qual o município de Torres Novas também é parceiro.

Hoje, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, lembramos a torrejana Maria Lamas (1893-1983) cuja vida e obra foi dedicada à luta pelos direitos das mulheres, pela Liberdade e pela Paz.


Embora quase todos os projetos editoriais de Maria Lamas (enquanto autora, editora, tradutora e fotógrafa) tenham sempre como fundo e intuito a luta pela visibilidade da condição feminina, pela igualdade e pelos direitos das mulheres, destacamos a produção e a edição de "As Mulheres do Meu País" (1948), obra de referência sobre a condição da mulher portuguesa na década de 1940.

Esta escultura, representando Nossa Senhora da Conceição, está patente no núcleo de arte sacra do nosso museu desde 1996, passando muitas vezes despercebida devido à sua pequena dimensão. Da história desta peça sabemos quase nada, apenas a curiosidade que foi descrita no inventário, aquando da sua incorporação: «Apanhada numa cheia do rio Almonda»...
Em Portugal o culto à Senhora da Conceição acontece desde o século XVII, no reinado de D. João IV, época em que foi proclamada padroeira de Portugal, por bula papal. No dia de hoje, 8 de dezembro, a Igreja Católica comemora o dia da "Imaculada Conceição de Maria, Mãe de Jesus" (Nossa Senhora da Conceição).

Sempre que Carlos Reis se encontrava longe do filho João Reis, escrevia-lhe (por regra) diariamente. Nessa correspondência falava das suas rotinas, das suas opiniões, do seu dia a dia, mas também do seu trabalho. Através dessa correspondência é possível sabermos mais sobre o processo criativo da sua produção artística: o tempo que demorava a produzir as pinturas, as hesitações, a dependência que tinha dos modelos que contratava por onde passava, ou a forma como o seu trabalho era condicionado pelo estado do tempo  «(…) não pintei hoje, porque o dia esteve escuríssimo (…)», carta dirigida a João Reis, datada de 2 de dezembro de 1933

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