Tal como aconteceu no ano passado, o CHUDE-Centro Humberto Delgado abre as portas para um magusto no domingo, dia 10 de novembro, pelas 16h30.
Este encontro é uma oportunidade para um convívio com todas as pessoas que, nessa tarde, se queiram juntar para visitas e conversas informais sobre o CHUDE e sobre a aldeia do Boquilobo.
A entrada é gratuita e não é necessária marcação prévia.

Até 21 de fevereiro de 2025 no Museu Municipal Carlos Reis.
Esta mostra é inspirada na grande exposição “Carlos Reis e a atemporalidade de uma Pintura Portuguesa” que há 30 anos reabriu, na Casa Mogo de Melo, o Museu Municipal Carlos Reis. Constitui um momento de reencontro com obras de referência de Carlos Reis, a maioria delas nunca apreciadas em Torres Novas, e ao mesmo tempo de reencontro com outras instituições parceiras que contam com obras de Carlos Reis nas suas coleções.
A exposição teve início no passado sábado, dia 19 de outubro, e incluiu uma breve apresentação do programa de conservação e restauro do núcleo expositivo do Museu Municipal Carlos Reis, pelo conservador restaurador José Mendes. A abertura desta exposição coincidiu com o fim do programa ProMuseus, que permitiu a limpeza e conservação do espólio que dá corpo ao núcleo de longa duração “Pintura de Carlos Reis”, dedicado ao mestre, e que desde 1993 está patente no Museu Municipal Carlos Reis.

 17 de Outubro - Dia Internacional do Património Cultural Imaterial

Site UNESCO 

“[...] O património industrial reveste um valor social como parte do registo de vida dos homens e mulheres comuns e, como tal, confere-lhes um importante sentimento identitário (…); estes valores são intrínsecos aos próprios sítios industriais, às suas estruturas, aos seus elementos constitutivos, à sua maquinaria, à sua paisagem industrial, à sua documentação e também aos registos intangíveis contidos na memória dos homens e das suas tradições.”
(Convenção da Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, UNESCO, 2003)

Dar continuidade às memórias já recolhidas, implementar e desenvolver um projeto de recolha e constituição de um arquivo de memórias, como espaço de preservação da memória industrial de Torres Novas, no qual o operário é convidado a regressar ao seu quotidiano de trabalho e traz consigo, para contar a sua história, objetos, fotografias, documentos... ou apenas as suas memórias. Pretende-se assim criar um espaço para a partilha de experiências pessoais através de relatos biográficos. Com esta iniciativa, pretende-se aproximar os cidadãos dos espaços das principais fábricas e unidades de produção que marcaram a indústria em Torres Novas durante todo o século XX, sensibilizando para a importância do património industrial, cruzando abordagens de especialistas de várias áreas do património cultural e operários num mesmo “espaço-tempo”. Num registo de participação pessoal procura-se estreitar laços com os antigos operários enquanto agentes fundamentais para constituir um arquivo de memória industrial e operária e como elementos essenciais na construção do projeto para a cidade e concelho de Torres Novas de forte tradição industrial.
Para a constituição desta base de dados das Memórias do Património Industrial de Torres Novas, apresentamos alguns exemplos de pessoas da nossa comunidade, a quem agradecemos por toda a colaboração na partilha da sua experiência de vida e continuamos a apelar à participação da comunidade.

 

 

Obras de Júlio Costa, Alcides Baião, Conceição Guerreiro Lopes, Graça Martins e Sam Abercromby, em Washington

O Município de Torres Novas, com o objetivo de fomentar práticas qualificadas de internacionalização do tecido cultural torrejano no espaço europeu, lusófono e ibero-americano, delineados no seu Plano Estratégico Municipal | Cultura 2030, associou-se ao projeto Arte Box da Arte Institute.

A exposição Arte Box - Washington, denominada de Art from Torres Novas está patente no Aeroporto Internacional Washington Dulles, até março de 2025.

O projeto Arte Box expõe obras de Artistas de língua portuguesa (pertencentes à  Comunidade de Países de Língua Portuguesa) no Aeroporto Internacional Washington Dulles, no RIO galeão Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. Ao promover a arte em ambientes e espaços não tradicionais, estas exposições, realizadas em diferentes locais de cada aeroporto, abrem portas para artistas e para a sua arte, dando também a possibilidade a pessoas de todo o mundo de conhecerem a cultura de cada país. A Arte Box reforça a missão do Arte Institute, trazendo a cultura e os seus elementos artísticos para um local por onde passam pessoas de todos os cantos do globo, com diferentes nacionalidades, perspetivas e experiências. A arte de um país é um dos seus traços mais identitários e únicos.

O Arte Institute, fundado a 11 de abril de 2011, é uma organização pioneira, independente e sem fins lucrativos, sediada em Nova Iorque, que dinamiza a produção e difusão de artistas e projetos de arte contemporânea portuguesa e de países da lusofonia, através de eventos que produz em todos os continentes. Em quase 13 anos já promoveu mais de 1000 artistas e esteve presente em 38 países e 118 cidades.

Para este fim, convidámos os artistas Júlio Costa, Alcides Baião, Conceição Guerreiro Lopes, Graça Martins e Sam Abercromby, todos artistas locais, a participarem nesta “montra” para o mundo.

 

Obras em exposição

Título: “Índio”

Autor: Alcides B. Neto

Ano: 2015

Dimensões: 77 x 54 cm

Materiais: Acrílico sobre tela

Biografia: Nasceu em Remanso, cidade da Bahia, nordeste do Brasil, a 15 de abril de 1964. Conquista, em 1990, o 1.º lugar em pintura (óleo sobre tela) num concurso promovido pela Secretaria de Educação e Cultura da Bahia; convidado a expor no 2.º Salão Baiano de arte (em Salvador, Bahia). Viaja para Portugal onde estuda desenho no A.R.C.O. (90-91), participa na Workshop da Galeria Monumental, em Lisboa (92). Desde então desenha, pinta, e esculpe a tempo inteiro, vivendo da Arte e para a Arte, tendo participado em várias exposições. Desde março de 2000 tem exposição em regime permanente, de pintura e escultura, no Hotel Ritz (Lisboa). Além de incluir obras na coleção privada deste Hotel, está representado em Galerias e coleções particulares em Portugal e no estrangeiro, designadamente nos Estados Unidos, Canadá, Suíça e Brasil.

 

Título: “Um momento de paz no Palácio”

Autor: Sam Abercromby

Ano: 2019/2020

Dimensões: 140 x 140 cm

Materiais: óleo sobre painel de madeira

Biografia: Sam nasceu em 1947, em Subiaco, na Austrália Ocidental. Entre 1962 e 1967 frequentou a Escola de Arte de Perth, na Austrália Ocidental, onde se licenciou em Artes Gráficas e Pintura. As primeiras exposições individuais remontam a 1966 e 1967. Viveu na Grécia entre 1969 e 1975, onde se afastou da pintura. Regressou ao seu país natal em 1975 reiniciando a sua vocação de pintura num estúdio. Nos anos de 1976 e 1977 fez duas exposições individuais: a primeira na Grapt Association Gallery, a segunda na Fire Station Gallery. Em 1977 foi contratado pelo Estado Australiano para pintar a óleo um espaço de 11,5 por 2,6 metros, com um tema histórico e alegórico. Tornou-se professor da Universidade de Arquitetura de West Austrália. Em 1983 fundou, em conjunto com outros artistas, a “Art Coorperativ NEXUS”, em Fremantle, da qual se tornou presidente, tendo sido, em 1985, convidado pelo Governo Chinês para fazer várias exibições e conferências. Chegou a Portugal em junho de 1986, fixando-se, primeiramente, em Tomar onde expôs logo no ano seguinte. Reside em Vila do Paço (Torres Novas) desde 1988.

Depois da fixação da sua residência em Torres Novas, expôs na Alemanha, e numerosas vezes em Portugal (Torres Novas, Tomar, Guimarães, Entroncamento, Constância, Lisboa, Alenquer, Alter do Chão, Alcanena, Lagos, Mafra, Barcelos, entre outros locais). 

 

Título: “Fuga”

Autor: Conceição Lopes

Ano: 2004

Dimensões: 90 x 60 cm

Materiais: Óleo sobre tela

Biografia: Conceição Lopes, é natural de Panóias, Ourique, e iniciou a sua atividade como pintora por mera casualidade. A pintura, sempre presente no seu universo, vivia fechada no seu imaginário de criança e, por vezes, ganhava expressividade quando com o lápis procurava captar as mensagens da planície alentejana. Com efeito, desde muito cedo viu na pintura “o seu espelho” e na tela o seu “reflexo”. O seu imaginário e a sua atividade acompanharam-na na mudança para terras ribatejanas onde desenvolveu a sua atividade empresarial. Foi nesta região que, por carolice, apresentou publicamente os seus trabalhos. “Quando inicio um trabalho, não parto para o mesmo com ideias pré-concebidas, quase que entro num processo de sublimação onde me transcendo a mim própria”. A sua obra, enquadrada pelos críticos no conceito de pintura ‘Naif’, tem, desde 1981, percorrido estradas e atravessado oceanos, perfazendo já mais de 80 exposições individuais e coletivas. A sua arte, íntima e alheada das regras clássicas, representa confissões pessoais da sua verdade. Os prémios e as menções honrosas já obtidas são prova do reconhecimento do seu valor. Embora não goste de ser catalogada, pois a sua liberdade não se coaduna com restrições de índole artística, considera que a sua obra está maioritariamente integrada na chamada “corrente primitiva moderna”. Os seus trabalhos presenteiam-nos com a simplicidade de um olhar profundo, mas, simultaneamente, inocente. Conceição Lopes, como nos diz o Prof. Lima Carvalho, “enriquece o nosso património das artes, ao dizer, sem falar”.

 

Título: “Tisana de Tamen”

Autor: Graça Martins

Data: 2022

Medidas: 60 cm de diâmetro

Materiais: óleo sobre tela

Biografia: Graça Martins Nasceu em Torres Novas, a 16 de fevereiro de 1967. Obteve o seu doutoramento em Artes e Educação pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Barcelona. É ainda mestre em Ciências da Educação – Vertente de Avaliação Educacional, pela Universidade Católica Portuguesa.

Iniciou o curso de Artes Plásticas - Pintura na Escola Superior de Belas-Artes, no Porto, mas acabaria por se licenciar pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Tinha frequentado a Escola Secundária António Arroio, em Lisboa, onde completou o Curso de Artes Gráficas.

Profissionalmente é professora de Artes Visuais, no ensino secundário. Em 1996 recebeu o 1.º prémio de pintura "Mestre Lima de Freitas" da Fundação Rotária Portuguesa/Cruz Vermelha Portuguesa, Lisboa e, em 2009, a menção honrosa do Prémio Internacional da Fundação Rotária Portuguesa, Coimbra.

 

Título: Sistema nervoso cardio-digestivo

Autor: Júlio F. R. Costa

Ano: 2024

Dimensões: 60 x 50 cm

Materiais: Acrílico s/ tela

Biografia: Júlio F. R. Costa (n. 1989) vive e trabalha em Torres Novas. É doutorando em História da Arte, na FLUL, Mestre em Mercados da Arte, pelo ISCTE, e licenciado em Filosofia, pela FLUL. Tem publicado artigos de análise da situação contemporânea do mundo em geral e do mundo da arte em particular. Porém, é com as mãos na massa que tem passado a maior parte do seu tempo, trabalhando em projetos culturais de várias naturezas e na produção artística de teores diversos. Organizou exposições e festivais, escreveu livros dos quais apenas um foi publicado, o “Retalhos da Vida de Eduardo Lopo” (2019). Participou em festivais de vídeo arte e cinema experimental (FUSO 2017, 2020, 2022; Indielisboa 2018 e 2019; entre outros), inclusive com uma longa-metragem “Uma História de uma Nação”, que estreou no Festival Ecrã̃, no Rio de Janeiro, Brasil, em 2022. Um biscateiro cultural, portanto.

Redes sociais:

Instagram: @julio.frc.art

 

 

 

Estará patente no Museu Municipal Carlos Reis, de 19 de outubro 2024 a 21 de fevereiro 2025, a exposição «Reencontro - Pintura de Carlos Reis em retrospetiva», inspirada na grande exposição “Carlos Reis e a atemporalidade de uma Pintura Portuguesa” que há 30 anos reabriu, na Casa Mogo de Melo, o Museu Municipal Carlos Reis.
Este será um momento de reencontro com obras de referência de Carlos Reis, a maioria delas nunca apreciadas em Torres Novas, e ao mesmo tempo de reencontro com outras instituições parceiras que contam com obras de Carlos Reis nas suas coleções.
A iniciativa terá o seu início no dia 19 de outubro, sábado, pelas 15 horas, com uma breve apresentação do programa de conservação e restauro do núcleo expositivo do Museu Municipal Carlos Reis, pelo conservador restaurador José Mendes, seguindo-se a abertura da exposição.
A abertura desta exposição coincide com o fim do programa ProMuseus, que permitiu a limpeza e conservação do espólio que dá corpo ao núcleo de longa duração “Pintura de Carlos Reis”, dedicado ao mestre, e que desde 1993 está patente no Museu Municipal Carlos Reis.

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