Historiadores e investigadores do Ribatejo reuniram-se em mais um encontro no passado dia 26 de outubro, na Central do Caldeirão, em Torres Novas, numa iniciativa do Fórum Ribatejo com apoio do Município de Torres Novas.

 Os três painéis que preencheram a manhã versaram temáticas diversificadas, nomeadamente a partilha de experiências editoriais através da apresentação das revistas de cultura da região (Nova Augusta de Torres Novas, Zahara de Abrantes e Magos, de Salvaterra de Magos), as conquistas e desafios das novas práticas culturais pós 25 de Abril e, por último, o património industrial do Ribatejo, com incidência nas políticas culturais de salvaguarda do património industrial, na história da indústria e da industrialização em Torres Novas e na preservação das memórias industriais. O caso do museu da Metalúrgica Duarte Ferreira, em Tramagal, concelho de Abrantes, encerrou o programa de comunicações.

 O encontro reuniu vários especialistas nas áreas da história, da cultura e do património cultural e contou ainda, na sessão da tarde, com a apresentação da obra “Os Heróis Esquecidos da História de Portugal”, do historiador Fernando Rita, que reúne 30 histórias de homens anónimos que tiveram um papel relevante na história militar da região. A sessão teve como palco a biblioteca municipal de Torres Novas, onde está sediado o Centro de Documentação do Ribatejo.

 A encerrar o encontro, os participantes puderam visitar a exposição de pintura de Gomes Pereira e Luís Mota, na Praça do Peixe, o Museu Municipal Carlos Reis e aos núcleos museológicos Central do Caldeirão, Cerca da Vila, CHUDE – Centro Humberto Delgado e Ruínas Romanas de Vila Cardílio.

 

A National Geographic España acaba de publicar um volume especial sobre a Pré-História da Península Ibérica, onde se destacam os sítios arqueológicos mais significativos para a investigação desse período.

Em destaque: ARO 3, o crânio humano fóssil com 400 000 anos, identificado na Gruta da Aroeira e o sistema cársico associado à nascente do rio Almonda.

Venha ver ao “vivo e a cores” o fóssil humano mais antigo encontrado no nosso território e venha saber porque é que é tão importante para o estudo da nossa evolução.  Tudo, no Núcleo de Arqueologia – Cerca da Vila, em Torres Novas.

[a exposição “Arqueologia do Almonda: uma janela sobre meio milhão de anos de história” foi feita em parceria com Museu Nacional de Arqueologia e teve um financiamento do programa PROMUSEUS da Rede Portuguesa de Museus]

 

Horários:

Outubro - Março:

9h00 – 13h00 // 14h00 – 17h00

 

Abril - Outubro:

10h00 – 13h00 // 14h00 – 18h00

 

Morada:

Terreiro do Arco do Vento, n. 1, 2350 - 444, TORRES NOVAS

 

Coordenadas:

39º 28’ 48.1’’ N |8º 32’ 20.2’’ W

 

Informações e marcações: 249 812 535 [Museu Municipal Carlos Reis] | Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

 

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Até 21 de fevereiro de 2025 no Museu Municipal Carlos Reis.
Esta mostra é inspirada na grande exposição “Carlos Reis e a atemporalidade de uma Pintura Portuguesa” que há 30 anos reabriu, na Casa Mogo de Melo, o Museu Municipal Carlos Reis. Constitui um momento de reencontro com obras de referência de Carlos Reis, a maioria delas nunca apreciadas em Torres Novas, e ao mesmo tempo de reencontro com outras instituições parceiras que contam com obras de Carlos Reis nas suas coleções.
A exposição teve início no passado sábado, dia 19 de outubro, e incluiu uma breve apresentação do programa de conservação e restauro do núcleo expositivo do Museu Municipal Carlos Reis, pelo conservador restaurador José Mendes. A abertura desta exposição coincidiu com o fim do programa ProMuseus, que permitiu a limpeza e conservação do espólio que dá corpo ao núcleo de longa duração “Pintura de Carlos Reis”, dedicado ao mestre, e que desde 1993 está patente no Museu Municipal Carlos Reis.

Tal como aconteceu no ano passado, o CHUDE-Centro Humberto Delgado abre as portas para um magusto no domingo, dia 10 de novembro, pelas 16h30.
Este encontro é uma oportunidade para um convívio com todas as pessoas que, nessa tarde, se queiram juntar para visitas e conversas informais sobre o CHUDE e sobre a aldeia do Boquilobo.
A entrada é gratuita e não é necessária marcação prévia.

 

Obras de Júlio Costa, Alcides Baião, Conceição Guerreiro Lopes, Graça Martins e Sam Abercromby, em Washington

O Município de Torres Novas, com o objetivo de fomentar práticas qualificadas de internacionalização do tecido cultural torrejano no espaço europeu, lusófono e ibero-americano, delineados no seu Plano Estratégico Municipal | Cultura 2030, associou-se ao projeto Arte Box da Arte Institute.

A exposição Arte Box - Washington, denominada de Art from Torres Novas está patente no Aeroporto Internacional Washington Dulles, até março de 2025.

O projeto Arte Box expõe obras de Artistas de língua portuguesa (pertencentes à  Comunidade de Países de Língua Portuguesa) no Aeroporto Internacional Washington Dulles, no RIO galeão Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. Ao promover a arte em ambientes e espaços não tradicionais, estas exposições, realizadas em diferentes locais de cada aeroporto, abrem portas para artistas e para a sua arte, dando também a possibilidade a pessoas de todo o mundo de conhecerem a cultura de cada país. A Arte Box reforça a missão do Arte Institute, trazendo a cultura e os seus elementos artísticos para um local por onde passam pessoas de todos os cantos do globo, com diferentes nacionalidades, perspetivas e experiências. A arte de um país é um dos seus traços mais identitários e únicos.

O Arte Institute, fundado a 11 de abril de 2011, é uma organização pioneira, independente e sem fins lucrativos, sediada em Nova Iorque, que dinamiza a produção e difusão de artistas e projetos de arte contemporânea portuguesa e de países da lusofonia, através de eventos que produz em todos os continentes. Em quase 13 anos já promoveu mais de 1000 artistas e esteve presente em 38 países e 118 cidades.

Para este fim, convidámos os artistas Júlio Costa, Alcides Baião, Conceição Guerreiro Lopes, Graça Martins e Sam Abercromby, todos artistas locais, a participarem nesta “montra” para o mundo.

 

Obras em exposição

Título: “Índio”

Autor: Alcides B. Neto

Ano: 2015

Dimensões: 77 x 54 cm

Materiais: Acrílico sobre tela

Biografia: Nasceu em Remanso, cidade da Bahia, nordeste do Brasil, a 15 de abril de 1964. Conquista, em 1990, o 1.º lugar em pintura (óleo sobre tela) num concurso promovido pela Secretaria de Educação e Cultura da Bahia; convidado a expor no 2.º Salão Baiano de arte (em Salvador, Bahia). Viaja para Portugal onde estuda desenho no A.R.C.O. (90-91), participa na Workshop da Galeria Monumental, em Lisboa (92). Desde então desenha, pinta, e esculpe a tempo inteiro, vivendo da Arte e para a Arte, tendo participado em várias exposições. Desde março de 2000 tem exposição em regime permanente, de pintura e escultura, no Hotel Ritz (Lisboa). Além de incluir obras na coleção privada deste Hotel, está representado em Galerias e coleções particulares em Portugal e no estrangeiro, designadamente nos Estados Unidos, Canadá, Suíça e Brasil.

 

Título: “Um momento de paz no Palácio”

Autor: Sam Abercromby

Ano: 2019/2020

Dimensões: 140 x 140 cm

Materiais: óleo sobre painel de madeira

Biografia: Sam nasceu em 1947, em Subiaco, na Austrália Ocidental. Entre 1962 e 1967 frequentou a Escola de Arte de Perth, na Austrália Ocidental, onde se licenciou em Artes Gráficas e Pintura. As primeiras exposições individuais remontam a 1966 e 1967. Viveu na Grécia entre 1969 e 1975, onde se afastou da pintura. Regressou ao seu país natal em 1975 reiniciando a sua vocação de pintura num estúdio. Nos anos de 1976 e 1977 fez duas exposições individuais: a primeira na Grapt Association Gallery, a segunda na Fire Station Gallery. Em 1977 foi contratado pelo Estado Australiano para pintar a óleo um espaço de 11,5 por 2,6 metros, com um tema histórico e alegórico. Tornou-se professor da Universidade de Arquitetura de West Austrália. Em 1983 fundou, em conjunto com outros artistas, a “Art Coorperativ NEXUS”, em Fremantle, da qual se tornou presidente, tendo sido, em 1985, convidado pelo Governo Chinês para fazer várias exibições e conferências. Chegou a Portugal em junho de 1986, fixando-se, primeiramente, em Tomar onde expôs logo no ano seguinte. Reside em Vila do Paço (Torres Novas) desde 1988.

Depois da fixação da sua residência em Torres Novas, expôs na Alemanha, e numerosas vezes em Portugal (Torres Novas, Tomar, Guimarães, Entroncamento, Constância, Lisboa, Alenquer, Alter do Chão, Alcanena, Lagos, Mafra, Barcelos, entre outros locais). 

 

Título: “Fuga”

Autor: Conceição Lopes

Ano: 2004

Dimensões: 90 x 60 cm

Materiais: Óleo sobre tela

Biografia: Conceição Lopes, é natural de Panóias, Ourique, e iniciou a sua atividade como pintora por mera casualidade. A pintura, sempre presente no seu universo, vivia fechada no seu imaginário de criança e, por vezes, ganhava expressividade quando com o lápis procurava captar as mensagens da planície alentejana. Com efeito, desde muito cedo viu na pintura “o seu espelho” e na tela o seu “reflexo”. O seu imaginário e a sua atividade acompanharam-na na mudança para terras ribatejanas onde desenvolveu a sua atividade empresarial. Foi nesta região que, por carolice, apresentou publicamente os seus trabalhos. “Quando inicio um trabalho, não parto para o mesmo com ideias pré-concebidas, quase que entro num processo de sublimação onde me transcendo a mim própria”. A sua obra, enquadrada pelos críticos no conceito de pintura ‘Naif’, tem, desde 1981, percorrido estradas e atravessado oceanos, perfazendo já mais de 80 exposições individuais e coletivas. A sua arte, íntima e alheada das regras clássicas, representa confissões pessoais da sua verdade. Os prémios e as menções honrosas já obtidas são prova do reconhecimento do seu valor. Embora não goste de ser catalogada, pois a sua liberdade não se coaduna com restrições de índole artística, considera que a sua obra está maioritariamente integrada na chamada “corrente primitiva moderna”. Os seus trabalhos presenteiam-nos com a simplicidade de um olhar profundo, mas, simultaneamente, inocente. Conceição Lopes, como nos diz o Prof. Lima Carvalho, “enriquece o nosso património das artes, ao dizer, sem falar”.

 

Título: “Tisana de Tamen”

Autor: Graça Martins

Data: 2022

Medidas: 60 cm de diâmetro

Materiais: óleo sobre tela

Biografia: Graça Martins Nasceu em Torres Novas, a 16 de fevereiro de 1967. Obteve o seu doutoramento em Artes e Educação pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Barcelona. É ainda mestre em Ciências da Educação – Vertente de Avaliação Educacional, pela Universidade Católica Portuguesa.

Iniciou o curso de Artes Plásticas - Pintura na Escola Superior de Belas-Artes, no Porto, mas acabaria por se licenciar pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Tinha frequentado a Escola Secundária António Arroio, em Lisboa, onde completou o Curso de Artes Gráficas.

Profissionalmente é professora de Artes Visuais, no ensino secundário. Em 1996 recebeu o 1.º prémio de pintura "Mestre Lima de Freitas" da Fundação Rotária Portuguesa/Cruz Vermelha Portuguesa, Lisboa e, em 2009, a menção honrosa do Prémio Internacional da Fundação Rotária Portuguesa, Coimbra.

 

Título: Sistema nervoso cardio-digestivo

Autor: Júlio F. R. Costa

Ano: 2024

Dimensões: 60 x 50 cm

Materiais: Acrílico s/ tela

Biografia: Júlio F. R. Costa (n. 1989) vive e trabalha em Torres Novas. É doutorando em História da Arte, na FLUL, Mestre em Mercados da Arte, pelo ISCTE, e licenciado em Filosofia, pela FLUL. Tem publicado artigos de análise da situação contemporânea do mundo em geral e do mundo da arte em particular. Porém, é com as mãos na massa que tem passado a maior parte do seu tempo, trabalhando em projetos culturais de várias naturezas e na produção artística de teores diversos. Organizou exposições e festivais, escreveu livros dos quais apenas um foi publicado, o “Retalhos da Vida de Eduardo Lopo” (2019). Participou em festivais de vídeo arte e cinema experimental (FUSO 2017, 2020, 2022; Indielisboa 2018 e 2019; entre outros), inclusive com uma longa-metragem “Uma História de uma Nação”, que estreou no Festival Ecrã̃, no Rio de Janeiro, Brasil, em 2022. Um biscateiro cultural, portanto.

Redes sociais:

Instagram: @julio.frc.art

 

 

 

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