No dia 24 de abril, pelas 11h00, vamos receber a Carolina Beatriz Ângelo.
Médica e feminista portuguesa, foi a primeira mulher a votar no país, em 1911. A lei afirmava que só podiam votar cidadãos maiores de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família. O facto de ser viúva e ter de sustentar a sua filha permitiu-lhe invocar em tribunal o direito de ser considerada “chefe de família”.
Venham com as vossas famílias assistir a esta peça de teatro, na manhã de domingo 24 de abril.
A entrada é livre mas reservem o vosso lugar através do telefone 249 812 535 ou do e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

 
Há 230 anos, os torrejanos protestaram contra a poluição
No Senado Municipal, na sessão do dia 11 de abril de 1792, fora apresentado um protesto dos moradores da vila contra a poluição que grassava no rio Almonda. Denunciava o povo torrejano que os resíduos de tinta despejados para o rio, provenientes da fábrica de estamparia de chitas, de Henrique Meuron e David Suabe, estabelecida em 1783, prejudicavam as águas que se destinavam aos gados e aos moinhos de pão. Nesse sentido, a Câmara deliberara que os administradores da fábrica estavam obrigados a tomar providências para a resolução do problema, como a extração das tintas para local próprio a construir que não o rio.
Legenda:
(1) fólio 15 da acta da sessão do Senado de 11 de abril de 1792. AMTN, livro de atas, 1791-1795, liv. n.º 213.
(2) Edifício onde esteve instalada a fábrica de Henrique Meuron e David Suabe. AMTN, Fototeca, cx. 30, n.º 4203.

Carlos Reis fez várias digressões internacionais. Em 1922, numa dessas digressões, viaja para Buenos Aires com o filho, João Reis. Durante a estada, que se prolonga por dois meses, ambos participam em algumas exposições, entre elas, a exposição da “Comisión Nacional de Bellas Artes”.
Nessa permanência na Argentina pinta retratos de diversas personalidades e, na mesma altura, o governo argentino adquire a tela “Limpando Cristais” para o Museu Nacional de Belas-Artes. O Jockey Club de Buenos Aires compra a tela “Os Gaiteiros”, ambas reproduzidas nas imagens.

Festividades da Páscoa e da Semana Santa em Torres Novas – I parte
A Semana Santa é, no calendário cristão, o período que decorre entre o Domingo de Ramos e o sábado antes da Páscoa, e que evoca a paixão e morte de Cristo. Joaquim Rodrigues Bicho, em «A Igreja em Torres Novas no século XX» explica com pormenor como eram as celebrações desta importante festa da Igreja em Torres Novas que, durante muitos anos, se realizaram na Igreja da Misericórdia (as cerimónias estavam a cargo dos irmãos da Misericórdia), onde se encontrava a imagem do Senhor Morto, fazendo-se então a procissão do Enterro. Por exemplo, para 1921, o autor descreve o conjunto das cerimónias que incluíam a bênção dos ramos, várias missas solenes (Domingo de Ramos, quinta-feira santa e Domingo de Páscoa), lava-pés, sermão do Mandato, matinas e laudes (quinta-feira santa); Paixão, Adoração da Cruz, Missa dos Pressantificados e sermão da Paixão, matinas, laudes e sermão da Soledade (sexta-feira), bênção do Lume e da água batismal e missa de Aleluia (sábado de Aleluia), procissão eucarística no templo (Domingo de Páscoa).

 
Em 20 de junho de 1924, António Vieira Grego, Henrique Fernandes e Joaquim da Silva Pires, em representação de 21 operários da construção civil de Torres Novas, enviaram uma representação ao Ministro do Trabalho de então, o conterrâneo matense Júlio Ernesto de Lima Duque, para que aprovasse os estatutos do recente Sindicato dos Operários da Construção Civil de Torres Novas.
No 1º de Maio daquele ano, os trabalhadores da construção civil da vila deram os primeiros passos para a organização da sua associação. O sucesso da manifestação do 1.º de Maio de 1923 e as movimentações do recente Partido Comunista, que organizara um comício em março de 1924 no Rossio de São Sebastião, proporcionaram as condições favoráveis para novas ações do operariado torrejano.

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