Agradecemos a todas as pessoas que no passado dia 16 de fevereiro participaram na roda de conversa sobre a Guerra Colonial e os Movimentos de Libertação das ex-colónias portuguesas, CHUDE-Centro Humberto Delgado. Deixamos o nosso agradecimento a José Vaz Teixeira* e a Carlos Lopes Pereira** pela generosidade dos seus testemunhos, que suscitaram a abertura da roda às vozes de muitos outros que trouxeram histórias e reflexões relevantes para esta discussão. Deste dia, ficaram as palavras embargadas pela comoção de ex-combatentes e ficou também o apelo de todos os presentes para que se repetissem fóruns sobre esta temática.
*José Duarte Vaz Teixeira, que esteve preso em Caxias entre março de 1971 e fevereiro de 1972, acusado de ser militante do PCP (que era verdade), foi chamado para a guerra em Angola em 1973, já como médico militar. Quando se deu o 25 de Abril, foi eleito como oficial representante das Forças Armadas (na localidade onde se encontrava, à data, em Angola) e foi também designado para o comité local do MPLA, com os pelouros da saúde e da formação política.
**Carlos Lopes Pereira, nascido em 1951, em Bissau, é jornalista, licenciado em História, pela Faculdade de Letras de Lisboa, especialista nas temáticas do continente africano, tendo vivido, na Guine-Bissau e em Cabo Verde. Fez parte do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), durante a luta contra o colonialismo, integrando a Rádio Libertação, emissora da organização armada que transmitia a partir de Conacri. É o responsável pela publicação Textos da luta / Amílcar Cabral, tendo organizado, prefaciado e escrito as notas desta edição, que deu à estampa pelas edições Avante!, no ano 2023. É atualmente diretor de Informação da Rádio Voz da Planície, em Beja.


O Museu Municipal Carlos Reis, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, inaugura no próximo dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, a exposição «As Mulheres de Maria Lamas», uma mostra do trabalho fotográfico de Maria Lamas realizado durante o périplo que fez pelo país para a produção do livro «As Mulheres do Meu País», em 1947. A exposição conta com a curadoria de Jorge Calado, que, de certo modo, replica em Torres Novas o projeto expositivo apresentado no ano passado na Fundação Calouste Gulbenkian.
De entrada gratuita, a exposição «As Mulheres de Maria Lamas» ficará patente ao público até 6 de outubro de 2025, podendo ser visitada de terça a domingo das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas.
Nascida em Torres Novas, no dia 6 de outubro de 1893, Maria Lamas foi uma das mulheres mais marcantes do século XX português. Foi escritora, jornalista, tradutora, editora, tendo um papel fundamental na luta pelos direitos das mulheres e contra o regime de Salazar. Defensora da Liberdade, foi presa pela PIDE três vezes devido à sua atividade cívica e política e esteve exilada em Paris, tendo regressado a Portugal ainda antes do 25 de Abril de 1974. Morreu aos 90 anos.
Para mais informações, reservas para visitas de grupo ou visitas comentadas pode contactar o Museu Municipal Carlos Reis através do e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

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Ainda sobre a 'Roda de Conversa' promovida pelo CHUDE - Centro Humberto Delgado 'A Guerra Colonial e as lutas de libertação nacional nas ex-colónias portuguesas em África'.

Leia aqui: https://www.rtp.pt/noticias/mundo/movimentos-de-libertacao-foram-empurrados-para-luta-armada-pela-ditadura-salazarista-investigador_n1634898

 

 

É já esta sexta-feira no MMCR, a partir das 18 horas não falte! 

De forma a assinalar o aniversário de Carlos Reis, patrono do Museu, que se comemora a 21 de fevereiro, terá lugar no Museu Municipal Carlos Reis, pelas 18 horas, uma visita acompanhada por Margarida Elias, doutorada em História da Arte Contemporânea, à exposição “Reencontro – Pintura de Carlos Reis em retrospetiva”.
Esta iniciativa marca o encerramento desta mostra, que esteve patente no espaço de exposições temporárias desde 19 de outubro de 2024. Foi inspirada na grande exposição “Carlos Reis e a atemporalidade de uma Pintura Portuguesa” que há 30 anos reabriu, na Casa Mogo de Melo, o Museu Municipal Carlos Reis. Inclui obras de referência de Carlos Reis, a maioria delas nunca apreciadas em Torres Novas.
Margarida Elias é desde 2012 Doutorada em História da Arte Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (UNL), com Tese de Doutoramento subordinada ao tema Columbano no seu Tempo (1857-1929). Tem trabalhado em diversas temáticas da arte contemporânea, incidindo no século XIX e XX (primeira metade) e tem feito várias colaborações com o MMCR sempre no âmbito do estudo da vida e obra de Carlos Reis. Foi responsável pelos textos que compõem a brochura da exposição que agora se encerra.

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