No mês em que se comemora o dia internacional da mulher, o Museu Municipal Carlos Reis/Município de Torres Novas inauguram a exposição "De corpo e alma, Maria Lamas", um tributo a Maria Lamas, torrejana de temperamento arrebatador – quer pela audácia com que encarava a vida quer pela forma como se debatia pela Paz, pelas Mulheres, pela Liberdade. Maria Lamas subsiste, não só nos anais da história política e das lutas no feminino, mas no sublime mundo das artes.

Depois de uma exposição de grande fôlego sobre a vida e obra de Maria Lamas, promovida pelo Município de Torres Novas em 2013/2014, propõe-se, agora, uma mostra de arte reveladora do carácter mais etéreo desta mulher. Torrejana, de temperamento arrebatador – quer pela audácia com que encarava a vida quer pela forma como se debatia pela Paz, pelas Mulheres, pela Liberdade –, Maria Lamas subsiste, não só nos anais da história política e das lutas no feminino, mas no sublime mundo das artes. Capaz de mover montanhas através da diplomacia das palavras e de inteligentes acções editoriais – como foram, por exemplo, o Modas e As Mulheres do Meu País –, Maria Lamas permanece na memória dos que a conheceram como uma humanista “de olhar terno”; a essa dedicação maternal com que observa e cuida o Outro juntava-se uma personalidade guerreira, estóica: é esta personalidade (quase) mística que apaixona homens e mulheres, políticos, intelectuais, artistas, escritores...

Maria Lamas foi inspiração de pintores como Júlio Pomar, Domingos Rebelo, Machado da Luz, entre outros. Os seus amigos artistas – pintores e escultores – retratavam-na de cor ou a partir de fotografias mas, muitas vezes, rabiscavam-lhe a alma enquanto a ouviam falar: assim, sem mais, à mesa de um café ou num sofá de uma qualquer tertúlia, iam-na desenhando em papelinhos avulsos ou escrevinhando os jeitos do que era a sua postura hirta, em retratos e relatos improvisados de momentos fugazes de afecto e confraternização. A exposição Maria Lamas de corpo e alma é uma oportunidade de trazer a Torres Novas obras de reconhecidos pintores portugueses. Aos retratos de grandes dimensões, pintados por Pomar e Domingos Rebelo, juntam-se pequenos desenhos a tinta-da-china e outros trabalhos que têm como inspiração Maria Lamas, de diversos autores. Para a construção de uma narrativa expositiva, à obra gráfica e pictórica juntam-se alguns textos de pendor lírico e características poéticas.

A exposição foi imaginada e montada à volta de um sentido de elevação poética, quase romântica, valorizando o carisma e o espírito de Maria Lamas, mas também dos artistas e dos pensadores; os tons e o tom desta exposição situam-se fora do factual. Tal premissa não quer dizer que as obras (e os autores) não estejam devidamente contextualizadas. Apresentam-se, aliás, pequenos textos explorando a relação entre os artistas e Maria Lamas. Maria da Conceição Vassalo e Silva nasceu em Torres Novas em 1893, mas todos a conhecemos como Maria Lamas, nome que recebeu do segundo casamento. A Paz, os direitos das mulheres e das crianças, a Liberdade são a sua bússola. Mulher de luta e de causas, é a torrejana mais carismática do século XX. Amante das artes e das letras, Maria Lamas estabeleceu laços de amizade com pintores, intelectuais, escritores, políticos, portugueses e estrangeiros, muitos deles durante os anos do exílio, em Paris. Era sedutor o seu modo de estar no mundo e na vida: muitos artistas apaixonaram-se pelo jeito peculiar de Maria Lamas e desejaram captar o seu espírito em traços, desenhos, tintas e texturas. Maria Lamas é inspiração e paixão. Símbolo de mudança, espontânea e imperiosa.

De 20/03/2015 a 17/05/2015 na galeria de exposições temporárias do museu.

Exposição de Pintura da autoria de Ana Paula Lopes, a decorrer de 28/05/2016 a 28/06/2016.

Um tributo aos artistas e aos pensadores, uma homenagem aos que através da sua criatividade inventaram novos caminhos, formas e conceitos de estar e de ver o mundo, os mundos. 

A inauguração teve presente música do conservatorio do Choral phydellius e degustação de vinhos e produtos gourmet locais - com Mimos da Rosi, vinhos Alveirao e Ana Calapez Gomes.

 

Exposição de pintura e cerâmica do pintor torrejano Luís Rodrigues, de 03/10/2015 a 06/12/2015.

«Return Home» é o regresso a casa do artista, celebrado através de uma grande exposição de pintura e cerâmica. ...

Com um trabalho reconhecido pela crítica nacional e internacional, a pintura de Luís Rodrigues é uma provocação ao imaginário do público, plena de ritmo, vibrações, cor e emoções fortes. 


Nascido em Torres Novas, em 1948, todo o seu percurso artístico foi passado em França, para onde foi viver em 1967. Luís Bretes Rodrigues lecionou na Escola de Artes Plásticas de Savigny sur Orge, entre 1990 e 2008, e as suas primeiras exposições nacionais e internacionais tiveram lugar nos anos 70 e 80. O artista plástico tem trabalhado nos últimos três anos sobre temas que marcaram a sua infância: as praias da Nazaré e os ciprestes de Torres Novas, declinados em pinturas de grande formato, em obras sobre papel e em peças de cerâmica.


Para 2016, prevê-se uma exposição no centro cultural de Ormesson-sur-Marne, nos arredores de Paris, três exposições em Lisboa e uma em Cascais.

Além de França, Luís Rodrigues já expôs na Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Bulgária e Portugal, estando presente em coleções particulares na Alemanha, Argélia, Bélgica, Espanha, França, Itália, Suíça, Portugal, Líbano e Estados Unidos.

O artista estará em Torres Novas durante o mês de setembro para acompanhar a montagem da exposição.

Uma exposição, uma viagem. ESTE NOSSO PEQUENO MUNDO, no Museu Municipal de Torres Novas.

A pretexto  dos 30 anos da cidade de Torres Novas, partimos à descoberta de cidadãos de sete cidades do mundo.

Cada um fala de si e da sua cidade e todos se encontram na galeria de exposições do Museu Municipal Carlos Reis de Torres Novas: “Cidade minha, cidades nossas” é uma breve viagem a este nosso pequeno e imenso mundo.

Esta exposição não é sobre Torres Novas, é um trabalho de recolha sobre “o que é viver em cidades”, a partir dos testemunhos de gente de cá e gente de fora. Os técnicos do Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial do Município de Torres Novas foram ao encontro de sete cidadãos de sete cidades do mundo, sendo uma delas Torres Novas. Os entrevistados deram as suas opiniões sobre as cidades onde vivem e as suas sensibilidades e gostos sobre os “seus lugares” dentro da sua urbe. Resultado, uma panóplia de sensações, gostos e desgostos sobre cidades e sobre vivências de gente tão diferente e tão igual.

Uma viagem sem rumo certo, à procura de um sentido para a vida nestes lugares feitos de gente. Até ao dia 6 de setembro, poderá viajar de Torres Novas a Díli, de Tel Aviv a Cimișlia, ir até São José do Rio Preto, passar em Midelburgo e descobrir Gourcy sem pagar bilhete, sem atrasos nos transportes, sem levar bagagem, é só entrar no museu de Torres Novas, descer até à galeria das temporárias e desfrutar da música e da poesia, cenários para os sentidos dos viajantes-visitantes deste nosso museu, deste nosso pequeno mundo.

O Museu Municipal Carlos Reis e o Gabinete de Estudos e Planeamento Editorial do Município de Torres Novas agradecem a colaboração de Ermelinda Marques Caetano, Carlos Leitão Carreira, Danny Roder, Svetlana Chiten, Annibal Gonçalves Villafanha, Susana Duarte Marques e Rose Porgo; sem a participação destes intervenientes não seria possível a concretização desta exposição.

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