Sinopse:
A arte contemporânea pode ser difícil de entender. Mas um olhar curioso e atento pode descodificar a mais complexa das obras! A partir da exposição de Cabrita e do espólio do Museu Municipal Carlos Reis vamos criar o nosso Museu Imaginário, um percurso íntimo e pessoal através do olhar de cada um. Nesta actividade vamos reflectir acerca do tipo de escolhas que podem influir no trabalho de um artista contemporâneo e as relações que podem ser criadas entre objectos de diferentes épocas, estabelecendo um jogo de afinidades e diferenças.
Metodologia:
• Esta actividade é baseada na obra O Museu Imaginário, de André Malraux.
• A actividade está organizada em dois momentos, um de debate em grupo e outro de criação plástica individual.
• Num primeiro momento, e através de objecto mediador, vamos explorar e debater algumas dicotomias essenciais na leitura de uma obra de arte, como figuração vs. abstração, orgânico vs. geométrico, simples vs. fácil, completo vs. inacabado, entre outras.
• Finalmente, num segundo momento, através do desenho a lápis preto, cada participante irá criar num suporte bidimensional desdobrável o seu próprio museu imaginário, justificando as suas escolhas segundo narrativas e conceitos unificadores que reflitam a sua visão única e pessoal.
Objectivos:
- Partindo da obra de Cabrita, questionar e desmistificar preconceitos prevalecentes acerca da arte contemporânea e do processo de criação artística.
- Estimular a sensibilidade plástica e capacidade de pensamento abstrato, fomentando a interpretação pessoal, mas fundamentada, de uma obra de arte, assente em conceitos.
- Fornecer ferramentas para uma melhor leitura (e como tal apreciação e fruição) de uma obra de arte contemporânea, fomentando a autonomia e espírito crítico aquando do contacto com a obra de arte e visita a uma exposição.