Chamo-me Júlio F. R. Costa e sou licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e mestre em Mercados da Arte pelo ISCTE. Tenho escrito e publicado artigos no âmbito de uma filosofia em torno do mercado da arte contemporâneo, nomeadamente sobre a obra de arte enquanto mercadoria e a posição do artista no mundo da arte. Para além da minha formação académica e contínua produção nessas áreas, enquanto artista visual, mais concretamente no experimentalismo de vídeo, dando ênfase às animações experimentais, participei em festivais nacionais e internacionais, como o FUSO 2017, o Indielisboa 2018 e 2019, o VideoBardo 2018 e o PUFF 2020, entre outros. Também integrei várias exposições colectivas com obras numa vertente mais plástica. O meu primeiro romance “Retalhos da Vida de Eduardo Lopo” foi publicado em 2019 pela editora Espaço do Escritor.
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Chamo-me Micael de Sousa Ferreira e sou licenciado em Arte e Multimédia pela Universidade de Évora. Atualmente, encontro-me a tirar o Mestrado em Educação Artística na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto.
O meu trabalho espelha-me na totalidade. É o aglomerado de referências e técnicas, a perseverança e vontade palpáveis. É a vulnerabilidade das formas e o modo como se seguram por si próprias; é o repensar do suporte sobre o qual atuo, e todas as possibilidades e desafios que o constante questionar permitem. É a surpresa causada pela complexidade de uma coisa simples, sujeita a um novo olhar e a um atuar diferente. No meu trabalho, parece sempre ficar uma dúvida - é difícil chegar ao âmago do que quero mostrar, deixando sempre a sensação de que escapa algo, de que aquilo que vemos tem origem num referente muitas vezes processado, sem que seja perceptível esse processamento. A preocupação com as origens faz-me questionar, em todos os mais ínfimos detalhes, sem perfeccionismos, com um desprendimento que é paradoxalmente altamente empenhado. Uma simplicidade quase ingénua, de uma criança que ainda lida com a realidade de se ser adulto.
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Chamo-me Rafael Prazeres e sou licenciado em Som e Imagem pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha. Sou freelancer e tenho desenvolvido trabalho enquanto sonoplasta em performances, curtas metragens, teaser/trailers, teatros e instalações, e enquanto técnico assistente de espetáculo entre teatros e concertos ao ar livre. Participei em exposições coletivas onde apresentei peças de criação própria como esculturas sonoras.
Tenho uma preferência forte por obras site-specific, por trabalhar um lugar e o que o ocupa. Não costumo trabalhar muito a partir de um tema, vou sempre atrás do processo e depois começo a definir mais as coisas. Posso dizer que trabalho com acústica, com som, com o ouvido… Quero explorar a relação humana com o som, a arquitetura sonora, ambiente sonoro (ecoacústica) e sensibilidade auditiva.
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Chamo-me Mafalda Duarte Barrela e sou obcecada com abjeção, o que acho que deve ser esperado quando as referências literárias e artísticas de alguém são Georges Bataille, Carolee Schneemann, Andres Serrano e Divine.
Como curadora que vê a sua prática como produtora de conhecimento, investigo compulsivamente o tópico a ser desenvolvido, apenas para chegar a uma não-conclusão e gerar ainda mais questões. Gosto de ler e escrever, o que é uma parte crucial do meu trabalho, e adoro Julia Kristeva, Judith Butler e Michel Foucault.
Neste momento, trabalho como curadora de arte contemporânea no Museu Municipal Carlos Reis, sou curadora do 3º ciclo da plataforma de fotografia contemporânea Parallel e pertenço ao Coletivo Maz, um recém-criado grupo transdisciplinar e transnacional que visa explorar a história que circunda a antiga colónia portuguesa Mazagão. https://mynameisduarte.com/
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