Carlos Reis foi homenageado em sessão solene na Sociedade Nacional de Belas-Artes em fevereiro de 1933, por ocasião da sua jubilação. A propósito dessa homenagem o seu amigo Fidelino de Figueiredo escreveu o seguinte, referindo-se à obra «Garrafão vazio»:
«Uma tarde, à hora jovial do passeio sob as arcadas do claustro, certo frade bem-humorado, talvez um bernardo de Alcobaça, pôs a concurso o tema seguinte: “Qual a passagem mais triste da Bíblia?”

 
Apontamento sobre as tabernas de Torres Novas
Em 1907 haveria, no concelho de Torres Novas, e com base nos licenciamentos existentes, cerca de 166 tabernas, sendo o maior número na cidade. Como diz João Carlos Lopes, «constata-se a natureza urbana das tabernas». Eram 67 nesse mesmo ano.
A quantidade de tabernas e a sua importância social justificavam plenamente que a Câmara Municipal de Torres Novas levasse a sério o “Código de posturas” relativas a regras impostas aos taberneiros, como «Não fazer uso de torneiras metálicas nas vasilhas de vinagre», fechar os estabelecimentos às 9 da noite, impedir o jogo, proibir a venda volante de bebidas alcoólicas, etc., havendo coimas para todas as eventuais desobediências.

 
Marcar o ritmo do verão
Em pleno verão, com as escolas de música e as bandas do concelho a caminhar para as férias, apresentamos este metrónomo, que decerto ditou o ritmo de muitas melodias.
O metrónomo é um aparelho que indica um andamento musical, através de impulsos sonoros, emitidos por um pêndulo oscilante. Usado no estudo e na interpretação musical, indica a cadência e o compasso a seguir pelo músico. Este exemplar de metrónomo mecânico, da Maëzel, é de fabrico alemão e comercialização francesa, do início do século XX.
Integra o acervo do Museu Municipal Carlos Reis com o número de inventário 3805.

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