Sob o o tema «Património e clima», proposto pelo ICOMOS – International Council on Monuments and Sites, colocando na agenda problemas e respostas para uma ação climática inclusiva, transformadora e justa, a partir do património cultural, no dia 20 de Abril foi assinalado pelo Município de Torres Novas o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios com uma iniciativa em Villa Cardílio.
Foi efetuada a apresentação do projeto de investigação “Villa Cardilio e a romanização da bacia hidrográfica do Almonda” pela UNIARQ-Faculdade de Letras de Lisboa a alunos de Turismo e de Conservação e Restauro do Instituto Politécnico de Tomar, seguindo-se uma visita guiada às ruínas romanas, onde foi possível ficar a saber mais sobre o local, bem como sobre os trabalhos de conservação dos mosaicos, atualmente em curso.

 
Hoje dia 18 de abril comemora-se o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. Este ano o tema proposto pelo ICOMOS – International Council on Monuments and Sites é “Património e clima”, colocando na agenda problemas e respostas para uma ação climática inclusiva, transformadora e justa, a partir do património cultural.
Em Torres Novas, celebra-se a data em dois momentos.

 
No dia 24 de abril, pelas 11h00, vamos receber a Carolina Beatriz Ângelo.
Médica e feminista portuguesa, foi a primeira mulher a votar no país, em 1911. A lei afirmava que só podiam votar cidadãos maiores de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família. O facto de ser viúva e ter de sustentar a sua filha permitiu-lhe invocar em tribunal o direito de ser considerada “chefe de família”.
Venham com as vossas famílias assistir a esta peça de teatro, na manhã de domingo 24 de abril.
A entrada é livre mas reservem o vosso lugar através do telefone 249 812 535 ou do e-mail Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

 
Festividades da Páscoa e da Semana Santa em Torres Novas – II parte
Depois da componente religiosa, iremos agora partilhar alguns apontamentos sobre as festividades do ciclo pascal no concelho de Torres Novas, na sua versão profana, de tradição, festa e celebração popular.
Em Árgea, a meio da Quaresma, um grupo de rapazes fazia a serração da velha. Simbolicamente, expulsava-se o inverno, o que é velho e infértil, para acolher a primavera. Os jovens chegavam à porta de uma velha, e recitavam uma quadra satírica chamando a atenção para aspetos que eram alvo de crítica social ou preconceito, ou qualquer característica pela qual aquela pessoa era conhecida, como:
Sarra-se (serra-se) a velha
A Anita Ferreira
Que está na cama
Com uma grande bebedeira
Noutras terras, explicam-nos os autores da monografia «Árgea, história e Património», serrava-se a própria Quaresma.

 
Há 230 anos, os torrejanos protestaram contra a poluição
No Senado Municipal, na sessão do dia 11 de abril de 1792, fora apresentado um protesto dos moradores da vila contra a poluição que grassava no rio Almonda. Denunciava o povo torrejano que os resíduos de tinta despejados para o rio, provenientes da fábrica de estamparia de chitas, de Henrique Meuron e David Suabe, estabelecida em 1783, prejudicavam as águas que se destinavam aos gados e aos moinhos de pão. Nesse sentido, a Câmara deliberara que os administradores da fábrica estavam obrigados a tomar providências para a resolução do problema, como a extração das tintas para local próprio a construir que não o rio.
Legenda:
(1) fólio 15 da acta da sessão do Senado de 11 de abril de 1792. AMTN, livro de atas, 1791-1795, liv. n.º 213.
(2) Edifício onde esteve instalada a fábrica de Henrique Meuron e David Suabe. AMTN, Fototeca, cx. 30, n.º 4203.

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