Lembrando “As mulheres do meu País” da torrejana Maria Lamas, aqui fica uma das fotografias por si tirada em Aveiro, na Costa Nova, 1947.
Uma fotografia de mulheres que se preparam para a venda do peixe, numa retratação destas mulheres numa das muitas tarefas diárias que lhes cabia enquanto os homens andavam no mar.

 

 "Não foi minha intenção" é uma exposição de Duarte Correia, João Faria, Pedro Marujo e Tomé Mira, com curadoria de Mafalda Duarte Barrela, e é o resultado do trabalho que os quatro artistas realizaram no âmbito da primeira edição das Residências Criativas Novas Artes, inseridas no programa de arte contemporânea emergente do Município de Torres Novas, o EMERGÊNCIA.


Neste projeto, os criativos torrejanos exploraram o território local, os seus materiais, paisagens, vivências e memórias de formas plásticas diversas, numa mostra que inclui pintura, fotografia, escultura e cruzamentos entre estas disciplinas. O processo criativo foi questionado, assim como a intencionalidade que existe (ou não) durante o mesmo na conceção de significado.

"Não foi minha intenção" é, assim, o culminar de uma troca de experiências e fruição criativa intensiva, na forma de mostra expositiva pop-up.

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Inauguração
Sexta-feira, 27 de agosto de 2021 às 18h00

Localização: 
Praça do Peixe, Rua Atriz Virgínia, Torres Novas
 
Patente durante
Sábado, 28 de agosto de 2021 das 10h00 às 22h00
Domingo, 29 de agosto de 2021 das 10h00 às 20h00
 

Assinalou-se no passado dia 21 de agosto, 81 anos do falecimento de Carlos Reis.

Este ilustre torrejano nasceu em Torres Novas a 21 de fevereiro de 1863 e faleceu a 21 de agosto de 1940, em Coimbra.            

 Deixou-nos uma vasta obra que vale a pena conhecer ou revisitar.

 No nosso museu pode ver ou rever a maior coleção em exposição patente no país. Aproveite!

 Na imagem, Carlos Reis retratado pelo filho, João Reis.

A torrejana Maria Lamas esteve em exposição na Gulbenkian como fotógrafa, com a sua obra maestra “As Mulheres do Meu País”. Maria Lamas é agora considerada também como artista.  

Este trabalho de reportagem antropológica, patente nesta edição por si pensada a que chamou “As Mulheres do Meu País”, insere-se na sua luta por dar visibilidade à condição das mulheres portuguesas. A luta pelos direitos das mulheres e das crianças pautou toda a vida de Maria Lamas. Mulheres, Paz e Liberdade é a tríade da sua ação, observável em todos os seus discursos e concretizações ao longo da sua vida.

 A «Colectânea de Textos de Autores Torrejanos (séculos XV-XX)», de Joaquim Rodrigues Bicho, é, como escreveu Margarida Moleiro no texto introdutório do livro, «fruto de um exaustivo trabalho de recolha por parte de Joaquim Rodrigues Bicho, que encerra matéria de índole literária, biográfica, histórica e cultural.» (Bicho: 7)

Vale a pena lembrar aqui alguns desses autores. O padre José Maya dos Santos, nascido em Torres Novas em 29 de dezembro de 1884 era, além de pároco, conhecido pela sua forte ligação à música. Organizou o Orfeão de Guimarães e o Orfeão Torrejano. Dirigiu o jornal «O Almonda», onde foi colaborador, sendo famosas e muito apreciadas as suas crónicas. Aqui se transcreve «A Ponte de Santarém», para aguçar o apetite para outras leituras.

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