O Museu Municipal Carlos Reis está a receber a oficina “Influência subliminar…”, do Micael Ferreira.

Este ciclo foi iniciado com alunos de artes, da escola Maria Lamas, que foram provocados a iniciar novas práticas artísticas, num encontro entre o naturalismo de Carlos Reis e as novas expressões gráficas, num prolongamento do corpo para o traço, uma experiência contemporânea em contexto museológico. 

 @micaelferreira

O Município de Ourém acolherá o próximo Encontro de Museus do Médio Tejo, que terá lugar no próximo dia 21 de novembro no Teatro Municipal de Ourém.

Sendo o tema desta edição "O Poder dos Museus", assumindo a pertinência da temática que foi igualmente eleita como o mote para do Dia Internacional dos Museus em 2022, a organização da iniciativa pretender dar mais um passo para a consolidação do seu trabalho e para a afirmação da atividade do setor nas diferentes áreas e contextos culturais, sociais, económicos e ambientais, da região e do próprio território nacional.

Com um programa que pretende dar a conhecer equipamentos e projetos de referência nacional, Ourém será palco da reunião de alguns dos mais distinguidos especialistas nacionais na área da museologia e de momentos que permitirão refletir e discutir sobre outras importantes e emergentes áreas de atuação.

 
No passado sábado foi inaugurada a exposição «A cadeira proibida», da autoria de Sam Abercromby, que estará patente na Praça do Peixe até 13 de novembro. A cerimónia contou com a presença da vereadora da cultura, Elvira Sequeira.
Nesta mostra, Sam Abercromby explora a cadeira e a proibição do ato de sentar como uma metáfora para o condicionamento do ser humano quando sujeito a mecanismos de formação de massas. Para o artista, este impedimento é um ato de tirania intencional, que o próprio faz questão de alegoricamente denunciar nas suas obras.

A Carolina Beatriz Ângelo visitou o museu no domingo à tarde.

Neste espetáculo, integrado no ciclo Antiprincesas, Cláudia Gaiolas interpretou o papel daquela feminista famosa e contou-nos uma parte das suas lutas, pela profissão, pelo direito ao voto das mulheres e pela emancipação da condição feminina. Foi uma viagem emotiva, divertida e desafiante até aos primeiros anos do século XX, com uma perspetiva feminina do período de transição da Monarquia para a República. Os mais novos, presentes na sala, estiveram atentos e bem-dispostos.

É já este domingo, que Cláudia Gaiolas apresenta-nos a peça “ANTIPRINCESAS: CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO”, integrada neste ciclo de espetáculos, Antiprincesas, sobre mulheres que marcaram a História.

Carolina Beatriz Ângelo, médica e feminista portuguesa, foi a primeira mulher a votar no país, em 1911. A lei afirmava que só podiam votar cidadãos maiores de 21 anos, que soubessem ler e escrever e fossem chefes de família. O facto de ser viúva e ter de sustentar a sua filha permitiu-lhe invocar em tribunal o direito de ser considerada “chefe de família”.

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