Em Árgea a tradição de fazer cantigas e danças de roda no terreiro, frente ao adro da igreja, decorria na época dita carnavalesca que, em tempos idos, não se cingia aos habituais três dias de carnaval. Estas danças e cantigas faziam-se logo a seguir ao dia de S. Vicente, isto é, 22 de janeiro, e prolongavam-se até ao Entrudo. A tradição que juntava vozes de rapazes e raparigas que aos domingos faziam ressoar, alegremente, pela aldeia, as suas vozes perdeu-se no tempo, mas sabe-se que no início dos anos sessenta do século XX ainda subsistia.

Referência:

Maia, Maria Helena, Manuela Poitout, Luís Batista, Árgea, História e Património. Torres Novas: Município de Torres Novas, pp. 282, 283 e 353

O nosso museu esteve ontem na estreia do “Museus e Companhia”, um programa de Gonçalo Cardoso dedicado ao mundo do Património e dos Museus, divulgando as suas coleções e atividades.


Rádio ABC Portugal, 92.3 FM,
segundas-feiras, em direto às 13h (reposição aos sábados, às 18h)

O catálogo da exposição “Guerreiros e Mártires. A Cristandade e o Islão na formação de Portugal”, comissariada por Santiago Macias, conta com a referência a uma peça que nos é muito especial e que pode ser vista diariamente no nosso museu... Sim, a peça que está descrita no catálogo como sendo uma capelina está patente ao público na exposição "Turres", no piso da entrada do museu de Torres Novas.

Aquando da exposição “Guerreiros e Mártires” este objeto representativo da Idade Média foi cedido temporariamente ao Museu Nacional de Arte Antiga, local onde decorreu a exposição, de 19 de novembro de 2020 a 25 de abril de 2021.
O catálogo, editado pelo MNAA e pela Imprensa Nacional, contém textos de Santiago Macias, Cláudio Torres, Susana Gomez Martinez, Milton Pedro Dias Pacheco, Giulia Rossi Vairo, João Luis Inglês Fontes, Yassir Benhima, Miguel Gomes Martins, Isabel Cristina Ferreira Fernandes, Paulo Almeida Fernandes, Maria Filomena Lopes de Barro.

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