MISSÂO

O Museu Municipal Carlos Reis (MMCR) está ao serviço da comunidade torrejana para as funções de salvaguarda do património cultural do concelho. O museu, através dos seus serviços, assegura as tarefas de estudo, conservação e divulgação dos bens (materiais e imateriais) à sua guarda. Com uma equipa multidisciplinar, desenvolve programas de educação e de mediação no sentido de criar pontes entre os patrimónios locais, a comunidade e os temas contemporâneos.

Instalado na Casa Mogo de Melo desde 1993, encontra-se atualmente em fase de mudança. Ao polo já existente que inclui uma área expositiva dedicada à obra de mestre Carlos Reis e um núcleo de arte sacra –, juntam-se agora três novos núcleos museológicos: Central do Caldeirão, Núcleo de Arqueologia e Centro Humberto Delgado.
Além destes núcleos museológicos, estão incluídos no âmbito da gestão museológica municipal o castelo de Torres Novas (monumento nacional) e a Villa Cardilio (sítio arqueológico classificado como monumento nacional).  

  

 

HISTÓRIA

Deve-se a Gustavo Pinto Lopes a iniciativa da fundação do Museu Municipal de Torres Novas, em 1933, embora tudo leve a crer que Artur Gonçalves tenha desempenhado relevante papel na concretização do projeto. Foi na sua sessão de 11 de maio de 1933 que a Comissão Administrativa da Câmara Municipal deliberou criar um Museu regional, por proposta do seu Presidente, que foi encarregado ele próprio de dar andamento aos trabalhos preliminares da organização do museu. O Museu foi instalado na Capela de Nossa Senhora da Piedade, da Casa Mogo, e ali começaram a afluir objetos de interesse histórico e arqueológico, pinturas e curiosidades locais.

Logo se constatou das reduzidas dimensões do local, pelo que o acervo começou mais tarde a ser transferido para o edifício do Largo dos Combatentes (atual localização do posto de turismo).

Em 20 de junho de 1937 proceder-se-ia à inauguração do Museu Municipal de Torres Novas, onde ficaria também a Biblioteca, sob a designação de Biblioteca-Museu Municipal de Torres Novas. Entre a fundação e a inauguração haviam decorrido 4 anos. Gustavo Pinto Lopes seria o primeiro conservador, nomeado para o cargo em 1935. Passados 7 anos, precisamente em 13 de maio de 1942, a Câmara Municipal decidia atribuir o nome de Carlos Reis ao museu de Torres Novas, que voltaria de novo ao Largo do Salvador no início da década de 60, agora para o edifício de onde saíra a Escola Industrial. Sessenta anos após a sua fundação (1933-1993), o Museu Municipal regressava à Casa Mogo, o seu local de origem.

O museu de Torres Novas encontra-se atualmente em fase de mudança. Ao polo já existente, juntam-se agora três novos núcleos museológicos: Central do Caldeirão, Núcleo de Arqueologia e Centro Humberto Delgado. Além dos núcleos museológicos, estão incluídos no âmbito da gestão museológica municipal o castelo de Torres Novas (monumento nacional) e a Villa Cardilio (sítio arqueológico classificado como monumento nacional).  

O Museu Municipal Carlos Reis

- é membro da APOM-Associação Portuguesa de Museologia, do ICOM- International Council of Museums e da NEMO-Network of European Museum Organisations

- é associado da APPI – Associaçao Portugesa do Património Industrial e da APAI – Associaçao Portuguesa de Arqueologia Industrial

- faz parte da Rede Portuguesa de Museus (desde 2001), da Rede Cultura e da Rede de Museus do Médio Tejo.

 

 
O FUNDADOR
 
Deve-se a Gustavo Pinto Lopes a iniciativa da fundação do Museu Municipal de Torres Novas, em 1933, embora tudo leve a crer que Artur Gonçalves tenha desempenhado relevante papel na concretização do projecto. Foi na sua sessão de 11 de Maio de 1933 que a Comissão Administrativa da Câmara Municipal deliberou criar um Museu regional, por proposta do seu Presidente, que foi encarregado ele próprio de dar andamento aos trabalhos preliminares da organização do museu. O Museu foi instalado na Capela de Nossa Senhora da Piedade, da Casa Mogo, e ali começaram a afluir objectos de interesse histórico e arqueológico, pinturas e curiosidades locais.

Logo se constatou das reduzidas dimensões do local, pelo que o acervo começou mais tarde a ser transferido para o edifício do Largo dos Combatentes.

Em 20 de Junho de 1937 proceder-se-ia à inauguração do Museu Municipal de Torres Novas, onde ficaria também a Biblioteca. Entre a fundação e a inauguração haviam decorrido 4 anos. Gustavo Pinto Lopes seria o primeiro conservador, nomeado para o cargo em 1935. Passados 7 anos, precisamente em 13 de Maio de 1942, a Câmara Municipal decidia atribuir o nome de Carlos Reis ao Museu Municipal, que voltaria de novo ao Largo do Salvador no início da década de 60, agora para o edifício de onde saíra a Escola Industrial, sessenta anos após a sua fundação (1933-1993) o Museu Municipal regressava à Casa Mogo, o seu local de origem.

O Museu Municipal Carlos Reis faz parte da Rede Portuguesa de Museus desde 2001.

 

 

 

Gustavo de Bívar Pinto Lopes nasceu em Torres Novas, no dia 8 de Abril de 1864.

Dividiu os seus estudos entre Santarém, Coimbra e Lisboa onde concluiu o 1º ano e as disciplinas de topografia e zootecnia do Instituto Geral da Agricultura.

Depois de algum tempo como funcionário na Câmara Municipal de Torres Novas, foi nomeado, em Julho de 1886, escrivão e tabelião da comarca de Moçambique. Por terras de África desempenhou vários cargos e funções, na administração colonial. Regressou à metrópole em 1926, ano em que se aposentou. O seu percurso em África granjeou-o com louvores e condecorações diversos.

Da experiência como africanista resultaram estudos e a colaboração em diversos jornais e revistas de assuntos coloniais.

De Janeiro de 1933 a Agosto de 1935 foi Presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Torres novas. Empenhou-se então, na criação/organização da Biblioteca e do Museu municipais e promoveu muitas obras que melhoram as condições de vida dos torrejanos. Do seu círculo de amigos constavam Carlos Reis e Artur Gonçalves. Após a sua morte, foram-lhe prestadas várias homenagens: foi colocada uma lápide na sua casa natal (16 de Dezembro de 1962) e um busto em bronze à entrada da Biblioteca e Museu Municipais, na altura no Largo do Salvador (26 de Julho de 1963). Hoje a biblioteca municipal homenageia, diariamente, o espírito do seu fundador ostentando o nome Gustavo Pinto Lopes.

  

 

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