Nos últimos dois anos, no âmbito das comemorações do 25 de Abril, temos vindo a publicar na nossa página os presos políticos torrejanos e outras figuras destacadas da oposição local. Continuamos com a nossa investigação, o que nos permite apresentar, hoje, outros nomes a adicionar à nossa listagem:
José Gonçalves da Leonor, amanuense, preso em 1934, no Aljube, acusado de ser proprietário de uma tipografia clandestina em Torres Novas e de um revolver artesanal;
Manuel Vicente Pedroso, sapateiro, preso em 1934. Voltou a ser preso em 1944, por ter dado “vivas ao comunismo”;
José Lopes Schiappa, advogado, preso em 1936, no Aljube;
José Oliveira Coelho, pequeno industrial, preso em 1938;
Sebastião Martins Jorge, natural de Árgea, preso em 1944, no Aljube;
Joaquim Charneca, de alcunha “Charlot”, preso em 1947, em Caxias;
Silvestre dos Santos, preso em 1947, em Caxias;
José Moreira, residente na Vila do Paço, funcionário do Partido Comunista Português e responsável das tipografias Partido, preso em 1950;
Filomena Pereira Galo, residente na Vila do Paço, companheira de José Moreira, que com ele vivia na casa clandestina do Partido na Vila do Paço, também presa em 1950;
João Alves da Silva, de alcunha “João da Viúva”, fundidor da empresa Vítor Réquio, preso na vaga de 1952/53, em Caxias;