Vitor Duarte ("Xarepa"), antigo operário em construção, ícon da música pop em expressão local, verdadeira imagem do músico popular e que perfaz, este ano, meio século de palcos, sendo por isso, em longevidade, um caso raro de amor à música, vai tocar e cantar ao Museu Carlos Reis, uma casa de memórias e heranças da comunidade, no próximo dia 29 de junho, às 21h30. Vitor Xarepa não vai cantar ao museu por ser uma qualquer peça antiga do panorama local da música popular: é porque o seu longo e persistente trajecto musical, atravessando gerações, reconfigurando à sua maneira as camadas que compõem a aventura da música popular das últimas cinco décadas, fazem dele, nesse contexto, uma figura tutelar da nossa comunidade. E o museu, para além de palco de memórias e patrimónios, é também o ponto de encontro das expressões vivas da comunidade, naquilo que elas têm de diálogo universal em tempo longo. Em 1968, quando começo

u a cantar as músicas do mundo, Vitor Xarepa estava longe de pensar que cantaria pelo menos mais cinquenta anos, com a convicção dos primeiros dias.

Celebrando os 81 anos da fundação do museu-biblioteca municipal de Torres Novas, o museu oferece, ainda antes do concerto, um cocktail na sala Carlos Reis, pelas 21h. O programa é grátis, aberto a todos os públicos.

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